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14/05/2001 - 18h04

FHC divulga cronograma e detalhes do racionamento na sexta-feira

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RICARDO MIGNONE
EDUARDO CUCOLO

da Folha Online, em Brasília e SP

O cronograma e os detalhes do racionamento de energia elétrica saem nesta sexta-feira. O presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, adiantou a reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), marcada para o dia 23, para definir como se dará o racionamento.

FHC disse que o governo ainda não tomou nenhuma decisão sobre racionamento. "Não existe nenhuma determinação tomada pelo governo no que diz respeito a qualquer medida relativa a racionamento. Tudo o que foi dito até hoje é pura especulação", disse o presidente.

O presidente afirmou que a Câmara de Gestão da Crise de Energia, instalada hoje começará a tomar as decisões na próxima sexta-feira, quando realizará reunião conjunta com o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).

O presidente da câmara será o ministro Pedro Parente (Chefe da Casa Civil).

O órgão terá três coordenadores. O presidente de Itaipu, Euclides Scalco, será o coordenador do programa emergencial de redução do consumo. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, coordenará o programa estratégico emergencial de energia elétrica. O secretário de assessoria econômica dos Ministérios da Fazenda e Planejamento, serão responsáveis pela avaliação das consequências da crise e das medidas tomadas sobre a economia.

O presidente proibiu que outras autoridades do governo, além deles, se manifestem sobre a crise energética. Ele quer evitar que haja um "curto-circuito" na informação.

FHC também assinou uma medida provisória que obriga as repartições públicas a aumentar a economia de energia para 25% em junho, e 35% em julho.

Para isto o governo determinou o fim do expediente às 17h (antes era às 18h). Não obedecerão a esta regra os gabinetes de ministros e seus secretários.

FHC reconheceu que foi pego de surpresa pela crise energética, mas ressaltou que o governo vai levar essa crise a sério. "Nós temos consciência das dificuldades enfrentadas", disse o presidente.

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