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15/05/2001
-
19h52
ROGÉRIO WASSERMANN
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
As exportações de carne da Argentina caíram 64,1% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, por causa do reaparecimento da febre aftosa.
Segundo a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes (Ciccra), o país deixou de exportar cerca de US$ 50 milhões por mês por causa das restrições à compra de carne argentina nos principais mercados mundiais.
Desde o reaparecimento da doença, em fevereiro, diversos mercados tradicionais para a carne argentina, como EUA, Canadá e União Européia, foram fechados. A perda na venda de carne equivale a cerca de 2,5% de todas as exportações mensais do país.
Segundo dados da Senasa (órgão de inspeção sanitária de alimentos), já foram detectados 566 focos de aftosa na Argentina, 87 deles na semana entre 29 de abril e 5 de maio.
Uruguai
A situação é ainda mais grave no Uruguai, onde o Ministério da Agricultura reconheceu hoje já haver detectado mais de 500 focos de aftosa desde o dia 24 de abril, quando o primeiro foco foi detectado próximo à fronteira com a Argentina.
O Uruguai exportou no ano passado 270 mil toneladas de carne, o que equivale a 20% de suas exportações totais. A Federação Rural do Uruguai (FRU) pediu ao presidente Jorge Batlle que declare "estado de catástrofe nacional" por causa das perdas do setor com a doença.
Até o fim do mês passado, o Uruguai era o único país do Mercosul com o certificado de "zona livre de aftosa sem vacinação", da Organização Internacional de Epizootias. Os quatro países do bloco concentram cerca de 25% de todo o gado mundial e exportam cerca de 1 milhão de toneladas de carne ao ano.
Argentina tem queda de 64,1% nas exportações de carne devido à aftosa
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da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
As exportações de carne da Argentina caíram 64,1% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, por causa do reaparecimento da febre aftosa.
Segundo a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes (Ciccra), o país deixou de exportar cerca de US$ 50 milhões por mês por causa das restrições à compra de carne argentina nos principais mercados mundiais.
Desde o reaparecimento da doença, em fevereiro, diversos mercados tradicionais para a carne argentina, como EUA, Canadá e União Européia, foram fechados. A perda na venda de carne equivale a cerca de 2,5% de todas as exportações mensais do país.
Segundo dados da Senasa (órgão de inspeção sanitária de alimentos), já foram detectados 566 focos de aftosa na Argentina, 87 deles na semana entre 29 de abril e 5 de maio.
Uruguai
A situação é ainda mais grave no Uruguai, onde o Ministério da Agricultura reconheceu hoje já haver detectado mais de 500 focos de aftosa desde o dia 24 de abril, quando o primeiro foco foi detectado próximo à fronteira com a Argentina.
O Uruguai exportou no ano passado 270 mil toneladas de carne, o que equivale a 20% de suas exportações totais. A Federação Rural do Uruguai (FRU) pediu ao presidente Jorge Batlle que declare "estado de catástrofe nacional" por causa das perdas do setor com a doença.
Até o fim do mês passado, o Uruguai era o único país do Mercosul com o certificado de "zona livre de aftosa sem vacinação", da Organização Internacional de Epizootias. Os quatro países do bloco concentram cerca de 25% de todo o gado mundial e exportam cerca de 1 milhão de toneladas de carne ao ano.
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