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17/05/2001 - 09h50

PM vai reforçar policiamento para garantir segurança durante apagão

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A Polícia Militar de São Paulo vai reforçar, a partir de hoje, o policiamento das ruas de São Paulo para conter o risco de explosão da violência durante o período de racionamento de energia elétrica.

Para isso, a PM está disposta a aumentar em até 12.000 -ou 18,46%- o contingente de homens nas ruas de São Paulo, especialmente à noite.

O comandante da PM Rui César Melo disse à Folha Online que poderá deslocar para as ruas 3.000 integrantes da Tropa de Choque. Outros 9.000 homens, alocados hoje na parte administrativa da PM e na segurança de escolas e presídios, poderão entrar na equipe do policiamento durante os apagões.

A PM conta com 84 mil policiais em todo o Estado de São Paulo. Desse total, 65 mil estão no policiamento, 10 mil no Corpo de Bombeiros e 9.000 alocados na parte administrativa e segurança de escolas e presídios.

Dos 65 mil policiais que fazem parte do policiamento, 32,5 mil estão a trabalho todos os dias. Os outros 32,5 mil estão descansando, de acordo com a escala de trabalho dos policiais.

Segundo o comandante-geral da PM, Rui César Melo, as escalas de trabalho devem ser alteradas nos dias de apagão.

"O policial que estiver em casa terá de se deslocar imediatamente para sua unidade de trabalho nos dias de apagão. O apagão será um aviso de trabalho. Todos estarão em permanente alerta", disse.

Outra medida que está sendo estudada é a transferência do efetivo alocado hoje no policiamento de escolas e presídios para as ruas.

O comandante disse que o policiamento de trânsito terá de ser reforçado em dias de apagão, já que os semáforos ficarão desligados.

Segundo ele, toda a sinalização de trânsito será feita de forma manual nos principais cruzamentos da cidade. 'Queremos evitar todos os incidentes possíveis. A população não precisa se preocupar.''

A PM também está transmitindo uma ordem para que as viaturas circulem mais devagar pelas ruas dos bairros nos dias de apagão.

Nas regiões mais perigosas de São Paulo haverá uma viatura da PM estacionada nas principais esquinas, garante Melo. "Essa simples medida já garante proteção e segurança para a população."

Além disso, os helicópteros da PM sobrevoarão a cidade durante à noite jogando luz de holofotes pelos bairros onde passar.

Melo disse que é cedo para falar em medidas mais drásticas, como toque de recolher ou suspensão das férias dos policiais.

"Se o racionamento fosse durar apenas um mês, seria possível desmarcar as férias programadas para acontecer a partir de junho. Mas é uma medida que se estenderá até 2002 e não podemos impedir o policial de tirar férias até lá", disse o comandante-geral da PM.

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