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17/05/2001
-
14h55
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Além de sofrer com o aumento das tarifas de energia elétrica, o brasileiro terá ainda de gastar mais dinheiro para acender uma vela, em caso de apagões.
O preço do produto será reajustado ainda este mês devido ao aumento de 5,5% no valor da parafina, principal matéria-prima do setor, que é vendida mais cara pela Petrobras desde o último dia 1º.
Atualmente, um maço contendo oito unidades custa no varejo de R$ 1,30 a R$ 2,20, dependendo do tamanho. O tamanho do reajuste ainda está sendo negociado entre indústrias e distribuidores.
O repasse da alta dos custos para os preços será inevitável, segundo Edith Garcia, gerente da Velas Santa Rita, indústria instalada em Sorocaba (100 km a oeste de São Paulo).
Ele diz que a alta do dólar está sendo usada pela Petrobras como justificativa para o reajuste da parafina, um derivado do petróleo, que é importado pela estatal. Em março último, quando começou a disparada da moeda norte-americana, o preço da matéria-prima subiu 2%, segundo Garcia.
"Não temos alternativas de fornecedores. Teremos de reduzir outros custos. Desde março, não conseguimos aumentar as vendas. O mercado está recessivo", afirma.
Proximidade de apagão faz indústria reajustar preço da vela
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da Folha Online
Além de sofrer com o aumento das tarifas de energia elétrica, o brasileiro terá ainda de gastar mais dinheiro para acender uma vela, em caso de apagões.
O preço do produto será reajustado ainda este mês devido ao aumento de 5,5% no valor da parafina, principal matéria-prima do setor, que é vendida mais cara pela Petrobras desde o último dia 1º.
Atualmente, um maço contendo oito unidades custa no varejo de R$ 1,30 a R$ 2,20, dependendo do tamanho. O tamanho do reajuste ainda está sendo negociado entre indústrias e distribuidores.
O repasse da alta dos custos para os preços será inevitável, segundo Edith Garcia, gerente da Velas Santa Rita, indústria instalada em Sorocaba (100 km a oeste de São Paulo).
Ele diz que a alta do dólar está sendo usada pela Petrobras como justificativa para o reajuste da parafina, um derivado do petróleo, que é importado pela estatal. Em março último, quando começou a disparada da moeda norte-americana, o preço da matéria-prima subiu 2%, segundo Garcia.
"Não temos alternativas de fornecedores. Teremos de reduzir outros custos. Desde março, não conseguimos aumentar as vendas. O mercado está recessivo", afirma.
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