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17/05/2001
-
16h09
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Mais do que enfrentar a falta de iluminação e suas consequências, como criminalidade, os supermercados terão de enfrentar riscos próprios do setor, como desabastecimento e falta de conservação adequada dos alimentos.
Segundo o presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados, Omar Assaf, os supermercados serão obrigados a reduzir o volume de compras para evitar sobra de estoque durante os cortes de energia.
"Tudo ainda está muito confuso. Não sabemos a duração do racionamento e dos cortes. Não podemos comprar muitas mercadorias e correr o risco dos produtos se estragarem."
Segundo Assaf, a logística de estoque e abastecimento dos supermercados é muito complexa. "Cada alimento exige uma temperatura de refrigeração diferente. Ao mesmo tempo, alguns produtos duram mais tempo sem refrigeração. É muito complicado administrar essas diferenças."
Para driblar problemas como esse, o setor deve reduzir estoques e volume de compras. O problema, nesse caso, é que alguns produtos podem começar a faltar nas prateleiras dos supermercados.
Outro risco que os supermercados terão de enfrentar é mais grave ainda: a conservação dos alimentos. "Muito tempo atrás houve o caso de uma morte que aconteceu por ingestão de salsicha mal conservada."
O Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) informou que os alimentos congelados não podem ser descongelados e novamente congelados depois. Situações como essa colocam em risco o sabor e qualidade dos alimentos.
Números divulgados hoje pela Apas revelam que apenas 100 (1,67%) dos 6.000 supermercados de São Paulo possuem geradores de energia.
Os outros vão ser obrigados a fechar as portas, segundo Assag, durante os cortes de energia elétrica.
Apagão pode estragar comida e esvaziar prateleira de supermercados
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da Folha Online
Mais do que enfrentar a falta de iluminação e suas consequências, como criminalidade, os supermercados terão de enfrentar riscos próprios do setor, como desabastecimento e falta de conservação adequada dos alimentos.
Segundo o presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados, Omar Assaf, os supermercados serão obrigados a reduzir o volume de compras para evitar sobra de estoque durante os cortes de energia.
"Tudo ainda está muito confuso. Não sabemos a duração do racionamento e dos cortes. Não podemos comprar muitas mercadorias e correr o risco dos produtos se estragarem."
Segundo Assaf, a logística de estoque e abastecimento dos supermercados é muito complexa. "Cada alimento exige uma temperatura de refrigeração diferente. Ao mesmo tempo, alguns produtos duram mais tempo sem refrigeração. É muito complicado administrar essas diferenças."
Para driblar problemas como esse, o setor deve reduzir estoques e volume de compras. O problema, nesse caso, é que alguns produtos podem começar a faltar nas prateleiras dos supermercados.
Outro risco que os supermercados terão de enfrentar é mais grave ainda: a conservação dos alimentos. "Muito tempo atrás houve o caso de uma morte que aconteceu por ingestão de salsicha mal conservada."
O Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) informou que os alimentos congelados não podem ser descongelados e novamente congelados depois. Situações como essa colocam em risco o sabor e qualidade dos alimentos.
Números divulgados hoje pela Apas revelam que apenas 100 (1,67%) dos 6.000 supermercados de São Paulo possuem geradores de energia.
Os outros vão ser obrigados a fechar as portas, segundo Assag, durante os cortes de energia elétrica.
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