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18/05/2001
-
08h30
CÁSSIO AOQUI
da Folha de S.Paulo
Paralisação total das obras no setor da construção civil, seja de empreendimentos comerciais, industriais ou residenciais. É essa a previsão de empresas e instituições ligadas aos setores imobiliário e hoteleiro caso as medidas da resolução divulgada pela GCE (Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica) sejam cumpridas à risca.
Isso porque a solicitação do fornecimento de energia elétrica costuma ser feita em duas fases: primeiro, durante o projeto da obra, antes do início da construção efetiva, a fim de viabilizar a edificação do empreendimento. Depois, já na fase de entrega do imóvel (residencial ou comercial), é feito um segundo pedido, dessa vez com a quantidade de energia definitiva necessária a sua ocupação, que, em geral, é superior à quantidade provisória.
De acordo com a resolução, a partir de ontem, ficam suspensos o "atendimento a novas cargas e a pedidos de aumento de carga, exceto os contratados até a data de publicação da resolução". Quanto ao fornecimento de novas cargas, excetuam-se também ligações residenciais e rurais.
"Se for feito como está disposto na resolução do governo, nenhuma obra poderá ser de fato terminada, mesmo se forem residenciais, uma vez que não será possível solicitar o aumento de carga para a entrega do imóvel, o que é imprescindível para seu funcionamento", afirma o vice-presidente de tecnologia e relações de mercado do Secovi-SP (sindicato das imobiliárias e construtoras), Alberto Du Plessis, 41.
Para ele, o setor será punido duplamente, pois, além de sofrer com os apagões durante a fase de construção, serão impedidos de receber aumentos de carga. "Se considerarmos as previsões de especialistas, que acreditam em um número de desempregados próximo a 1 milhão se o racionamento vingar, podemos afirmar que haverá pelo menos 100 mil desempregados na construção, que respondem por 15% do total."
Segundo o presidente do Sinduscon-SP (sindicato das construtoras), Artur Quaresma Filho, 43, é preciso ainda estabelecer se o pedido de energia provisória será poupado da resolução ou não. "Sem a energia provisória, nenhuma obra pode ser feita. Ela deve ser permitida, para que os construtores avaliem sua viabilidade."
Veja especial sobre a Crise Energética
Corte de energia paralisa novas construções
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da Folha de S.Paulo
Paralisação total das obras no setor da construção civil, seja de empreendimentos comerciais, industriais ou residenciais. É essa a previsão de empresas e instituições ligadas aos setores imobiliário e hoteleiro caso as medidas da resolução divulgada pela GCE (Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica) sejam cumpridas à risca.
Isso porque a solicitação do fornecimento de energia elétrica costuma ser feita em duas fases: primeiro, durante o projeto da obra, antes do início da construção efetiva, a fim de viabilizar a edificação do empreendimento. Depois, já na fase de entrega do imóvel (residencial ou comercial), é feito um segundo pedido, dessa vez com a quantidade de energia definitiva necessária a sua ocupação, que, em geral, é superior à quantidade provisória.
De acordo com a resolução, a partir de ontem, ficam suspensos o "atendimento a novas cargas e a pedidos de aumento de carga, exceto os contratados até a data de publicação da resolução". Quanto ao fornecimento de novas cargas, excetuam-se também ligações residenciais e rurais.
"Se for feito como está disposto na resolução do governo, nenhuma obra poderá ser de fato terminada, mesmo se forem residenciais, uma vez que não será possível solicitar o aumento de carga para a entrega do imóvel, o que é imprescindível para seu funcionamento", afirma o vice-presidente de tecnologia e relações de mercado do Secovi-SP (sindicato das imobiliárias e construtoras), Alberto Du Plessis, 41.
Para ele, o setor será punido duplamente, pois, além de sofrer com os apagões durante a fase de construção, serão impedidos de receber aumentos de carga. "Se considerarmos as previsões de especialistas, que acreditam em um número de desempregados próximo a 1 milhão se o racionamento vingar, podemos afirmar que haverá pelo menos 100 mil desempregados na construção, que respondem por 15% do total."
Segundo o presidente do Sinduscon-SP (sindicato das construtoras), Artur Quaresma Filho, 43, é preciso ainda estabelecer se o pedido de energia provisória será poupado da resolução ou não. "Sem a energia provisória, nenhuma obra pode ser feita. Ela deve ser permitida, para que os construtores avaliem sua viabilidade."
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