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18/05/2001
-
08h45
MARCIO AITH
da Folha de S.Paulo, em Washington
Pode parecer irônico no atual contexto energético brasileiro, mas o plano anunciado pelo presidente George W. Bush para garantir o abastecimento de combustíveis nos EUA cita o Brasil como um dos países que poderão salvar os norte-americanos de um colapso no setor.
O texto faz ainda alusão ao recente lançamento de bônus internacionais da Petrobrás. Segundo o plano norte-americano, a emissão de papéis globais da companhia brasileira é sintoma de um processo benéfico de integração comercial que permitirá aos EUA reduzir a dependência que tem do fornecimento de petróleo de países do Oriente Médio.
"Há muito tempo, o Brasil tem sido um pioneiro no desenvolvimento de exploração de petróleo em águas profundas e de gás natural. Sua indústria petrolífera, de primeiro mundo, está, agora, transformando-se numa parceira dos Estados Unidos e dos investidores internacionais para desenvolver, de forma mais plena, suas prolíferas reservas marítimas de petróleo. Esse fato vai aumentar a produção hemisférica de energia", afirma o documento.
O plano recomenda a "proposição de consultas formais com o Brasil para melhorar o ambiente de negócios e elevar o atual fluxo de investimentos no setor energético" dos dois países.
O documento, preparado por um grupo chefiado pelo vice-presidente Richard Cheney, menciona cinco vezes a Alca (Zona de Livre Comércio das Américas) como um acordo que deverá tornar mais fácil e mais barato o fornecimento de energia e de combustíveis entre os países da região.
Veja especial sobre a Crise Energética
Plano energético dos EUA vê Brasil como salvador
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da Folha de S.Paulo, em Washington
Pode parecer irônico no atual contexto energético brasileiro, mas o plano anunciado pelo presidente George W. Bush para garantir o abastecimento de combustíveis nos EUA cita o Brasil como um dos países que poderão salvar os norte-americanos de um colapso no setor.
O texto faz ainda alusão ao recente lançamento de bônus internacionais da Petrobrás. Segundo o plano norte-americano, a emissão de papéis globais da companhia brasileira é sintoma de um processo benéfico de integração comercial que permitirá aos EUA reduzir a dependência que tem do fornecimento de petróleo de países do Oriente Médio.
"Há muito tempo, o Brasil tem sido um pioneiro no desenvolvimento de exploração de petróleo em águas profundas e de gás natural. Sua indústria petrolífera, de primeiro mundo, está, agora, transformando-se numa parceira dos Estados Unidos e dos investidores internacionais para desenvolver, de forma mais plena, suas prolíferas reservas marítimas de petróleo. Esse fato vai aumentar a produção hemisférica de energia", afirma o documento.
O plano recomenda a "proposição de consultas formais com o Brasil para melhorar o ambiente de negócios e elevar o atual fluxo de investimentos no setor energético" dos dois países.
O documento, preparado por um grupo chefiado pelo vice-presidente Richard Cheney, menciona cinco vezes a Alca (Zona de Livre Comércio das Américas) como um acordo que deverá tornar mais fácil e mais barato o fornecimento de energia e de combustíveis entre os países da região.
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