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18/05/2001
-
15h12
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O vice-diretor da Coppe (Coordenação dos Projetos de Pós-graduação de Engenharia da UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, disse que a medida do governo anunciada hoje, de cortar a energia de quem não cumprir a cota de 20% na redução do consumo, é arbitrária.
Ele acredita que haverá muitas reclamações na Justiça contra a medida.
Qualquer consumidor que gaste mais de 100 kWh e não cumpra a redução de 20% em relação ao gasto médio de maio, junho e julho do ano passado está sujeito a corte de energia por três dias.
Caso o consumidor reincida e não consiga cortar os 20%, o corte será de seis dias.
"Isso é uma atitude policial. Acho arbitrário principalmente em relação ao consumidor comum", disse.
Pinguelli acredita que as medidas poderão surtir efeito, mas que se não houver êxito, será muito pior. "É uma operação de alto risco. Não se sabe se funcionará a tempo. Porque se não der certo terá que haver cortes e pode ser pior porque os cortes terão que ser maiores", afirmou. "O pior disso tudo foi a maneira como o governo tratou a questão", concluiu.
Além do corte de energia como penalidade ao descumprimento da cota de redução, o governo estabeleceu multas para quem consome mais de 200 kWh.
Veja especial sobre a Crise Energética
"Corte individual é arbitrário e pode ser contestado na Justiça"
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O vice-diretor da Coppe (Coordenação dos Projetos de Pós-graduação de Engenharia da UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, disse que a medida do governo anunciada hoje, de cortar a energia de quem não cumprir a cota de 20% na redução do consumo, é arbitrária.
Ele acredita que haverá muitas reclamações na Justiça contra a medida.
Qualquer consumidor que gaste mais de 100 kWh e não cumpra a redução de 20% em relação ao gasto médio de maio, junho e julho do ano passado está sujeito a corte de energia por três dias.
Caso o consumidor reincida e não consiga cortar os 20%, o corte será de seis dias.
"Isso é uma atitude policial. Acho arbitrário principalmente em relação ao consumidor comum", disse.
Pinguelli acredita que as medidas poderão surtir efeito, mas que se não houver êxito, será muito pior. "É uma operação de alto risco. Não se sabe se funcionará a tempo. Porque se não der certo terá que haver cortes e pode ser pior porque os cortes terão que ser maiores", afirmou. "O pior disso tudo foi a maneira como o governo tratou a questão", concluiu.
Além do corte de energia como penalidade ao descumprimento da cota de redução, o governo estabeleceu multas para quem consome mais de 200 kWh.
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