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18/05/2001
-
20h04
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu hoje que houve erros na condução da política energética que levou o Brasil à crise de energia, em seu pronunciamento sobre o plano de racionamento. Mesmo assim, FHC atribuiu a crise à falta de chuvas. (Leia a íntegra do discurso)
"Independentemente das críticas, algumas justas, sobre erros na condução na política energética e de falta de previsão no uso dos reservatórios de água, o fato é que houve drástica redução das chuvas na região Sudeste. Dispomos de capacidade para gerar energia. O que nos falta é combustível, é a água."
O risco do racionamento não foi totalmente afastado pelo presidente, que colocou a economia de energia como única forma de evitar o "apagão".
"Os brasileiros saberão racionalizar seu uso (da energia). Mas isso será indispensável, se quisermos afastar, definitivamente, o risco do apagão."
Segundo FHC, o aumento do consumo de energia ocasionado pela retomada do crescimento da economia e pela expansão do seu uso nas casas é "um sinal positivo de um país que volta a crescer."
"Será bom para o Brasil e para você que se crie a mentalidade da conservação, do uso racional da energia e do combate ao desperdício em geral."
Ele comparou a falta de energia a outra crises vividas em seu governo.
"Nosso povo já passou por provações maiores. Foi assim quando derrubamos a inflação. Foi assim quando enfrentamos as crises econômicas vindas do México, da Ásia, da Rússia e quando, em 1999, fomos obrigados a desvalorizar o real."
Leia a íntegra do discurso
Veja especial sobre a Crise Energética
FHC reconhece erros na política energética, mas culpa chuvas por crise
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da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu hoje que houve erros na condução da política energética que levou o Brasil à crise de energia, em seu pronunciamento sobre o plano de racionamento. Mesmo assim, FHC atribuiu a crise à falta de chuvas. (Leia a íntegra do discurso)
"Independentemente das críticas, algumas justas, sobre erros na condução na política energética e de falta de previsão no uso dos reservatórios de água, o fato é que houve drástica redução das chuvas na região Sudeste. Dispomos de capacidade para gerar energia. O que nos falta é combustível, é a água."
O risco do racionamento não foi totalmente afastado pelo presidente, que colocou a economia de energia como única forma de evitar o "apagão".
"Os brasileiros saberão racionalizar seu uso (da energia). Mas isso será indispensável, se quisermos afastar, definitivamente, o risco do apagão."
Segundo FHC, o aumento do consumo de energia ocasionado pela retomada do crescimento da economia e pela expansão do seu uso nas casas é "um sinal positivo de um país que volta a crescer."
"Será bom para o Brasil e para você que se crie a mentalidade da conservação, do uso racional da energia e do combate ao desperdício em geral."
Ele comparou a falta de energia a outra crises vividas em seu governo.
"Nosso povo já passou por provações maiores. Foi assim quando derrubamos a inflação. Foi assim quando enfrentamos as crises econômicas vindas do México, da Ásia, da Rússia e quando, em 1999, fomos obrigados a desvalorizar o real."
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