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20/05/2001 - 19h47

De la Rúa abre Fórum Econômico Mundial em Buenos Aires

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ROGERIO WASSERMANN
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires

O presidente da Argentina, Fernando de la Rúa, afirmou hoje que o Mercosul deve ser uma reposta aos problemas provocados pela "globalização parcial", na qual os países desenvolvidos ainda estabelecem "discriminações" ao comércio com os países em desenvolvimento, provocando exclusão social.

As declarações foram feitas hoje à noite na cerimônia de abertura do World Economic Forum - Mercosur Economic Summit 2001, apelidado de "Davosito", versão regional da reunião anual do organismo que ocorre anualmente em Davos, na Suíça.

"A globalização é uma realidade instalada, que mudou a vida e o desenvolvimento da política e da economia. Mas é uma globalização limitada, porque os países desenvolvidos estabelecem discriminações ao comércio, com barreiras com taxas e subsídios", afirmou De la Rúa.

"Para os países em desenvolvimento, que exportam commodities, não há uma globalização de fato, da qual possam recolher benefícios. A globalização produz exclusão nessas sociedades, e isso se reflete em todos os países em desenvolvimento, onde aumenta o número de pessoas pobres ou indigentes", disse.

Apesar das declarações recentes do ministro da Economia argentino, Domingo Cavallo, que colocavam em dúvida as intenções da Argentina em relação ao bloco, De la Rúa procurou reafirmar a decisão de "negociar com a Alca [Área de Livre Comércio das Américas] e com a UE [União Européia] desde o Mercosul".

Sem incidentes
Ao contrário do que vinha ocorrendo nas últimas reuniões do Forum, em Davos, ontem não houve manifestações de grupos anti-globalização em Buenos Aires que prejudicassem a realização do evento.

Para amanhã, a segurança no entorno do Hotel Hilton, na região de Puerto Madero, deve ser reforçada, para receber Cavallo, que participa pela manhã de uma conferência sobre iniciativas para melhorar a competitividade das economias da região.

Amanhã também devem participar das conferências o presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga, o governador do Ceará, Tasso Jereissati, e o presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, que é um dos co-presidentes do encontro.
 

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