Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/05/2001 - 12h19

Distribuidores têm dúvidas sobre como executar racionamento

Publicidade

PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

Os distribuidores de energia elétrica ainda têm dúvidas sobre a operacionalização do plano de racionamento anunciado pelo governo.

Eles participam agora de uma reunião com técnicos do governo para discutir as medidas anunciadas na última sexta-feira.

Às 15h, os distribuidores terão um encontro com o presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente, quando deverão se posicionar sobre o programa de racionamento.

Segundo o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, ''o plano é inteligente porque elimina o apagão e parte para o corte individual'', mas ele acha que as empresas terão dificuldade para implantar as medidas.

Entre as medidas de difícil execução está o corte no fornecimento de energia de quem pagar a conta em dia, mas não reduzir o consumo em pelo menos 20%. Isso porque o governo criou cotas. Para saber sua cota, basta somar quanto você gastou em maio, junho e julho do ano passado. Depois, divida por três e aplique o redutor de 20% (multiplie o total por 0,8). O resultado é sua cota de consumo a partir de junho. Quem não cumprir, tem seu fornecimento interrompido por três dias. Na reincidência, o corte sobe para seis dias.

Além das dificuldades operacionais, as distribuidoras temem ações judiciais, uma vez que advogados e entidades de defesa do consumidor acreditam que o corte é ilegal.

Além do presidente da CPFL, também chegaram ao Palácio do Planalto, onde acontece a reunião, o diretor executivo da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Luiz Carlos Guimarães, o presidente da AES, Luiz Travesso, entre outros empresários do setor.

  • Veja especial sobre a Crise Energética
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página