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23/05/2001 - 02h00

Latino-americanos gastam US$160 por mês nos supermercados

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da France Presse, em Buenos Aires

Os latino-americanos gastam em média US$161,2 mensais em compras de supermercado, segundo a primeira pesquisa sobre o perfil do consumidor regional divulgada ontem, em Buenos Aires.

A pesquisa feita pela consultoria ACNielsen, intitulada "Radiografia do consumidor latino-americano", indicou que 500 milhões de latino-americanos movimentam US$150 bilhões por ano nos supermercados.

Segundo a sondagem, os argentinos são os que mais gastam nos supermercados, com média mensal de US$232,6, seguidos por colombianos (US$168,4), chilenos (US$159,7), brasileiros (US$144,3) e mexicanos (US$120,8).

A pesquisa descobriu que não importa se a economia local esteja em período recessivo ou expansivo, os usuários tendem a consumir cada vez menos produtos no supermercado - apesar de este ser o item de maior gasto nas famílias latino-americanas.

"Em todos os países latino-americanos estão sendo consumidos cada vez menos produtos no supermercado, independentemente da situação econômica nacional. O consumidor está redistribuindo seus gastos: agora tem que pagar a conta do telefone celular, que não possuía há dez anos; tem também a conta dos serviços de Internet, a diversão dos filhos e gastos com sáude", disse o funcionário da ACNielsen Latinoamérica Luis Bagg, ao apresentar hoje a pesquisa.

Percebe-se uma forte participação da classe média no consumo dos supermercados. E o consumidor latino-americano também passou a adotar novos hábitos de consumo, como verificar datas de vencimento e composição dos produtos.

O trabalho conclui ainda que o Brasil e a Argentina (primeira e terceira economias da região) são os países com maior índice de utilização do cartão de crédito como forma de pagamento, embora cerca de 70% das compras ainda sejam pagas em dinheiro.

Em países com forte recessão, como a Argentina, os consumidores tendem cada vez mais a adquirir os produtos após uma detalhada comparação de preços.

Outra conclusão do trabalho: a globalização fez com que os hábitos de consumo na América Latina ficassem mais homogêneos.

A pesquisa foi feita em 8.000 residências na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, as maiores economias da reigão.
 

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