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23/05/2001
-
08h47
da Folha de S.Paulo
O governo deverá definir, em até um mês, se suspende a medida que impede as distribuidoras de energia elétrica de fazerem novas ligações de luz para a indústria e o comércio.
A proibição consta da primeira resolução do ''ministério do apagão'', mas foi mal recebida pela indústria e pelo Congresso.
O governo define até sexta-feira quais são os critérios para a redução de consumo da indústria e do comércio que consome muita energia -ligados à rede de alta tensão.
A redução ficará entre 15% e 25% do consumo verificado entre maio e julho do ano passado.
O secretário de Energia do Estado de São Paulo e integrante do ''ministério do apagão'', Mauro Arce, afirmou que o governo poderá flexibilizar as regras para as companhias cumprirem essas metas.
Uma alternativa seria a criação de consórcios em que haveria a definição da meta por cadeia produtiva. Assim, uma empresa poderia reduzir mais e outra, menos. ''É o caso do setor automobilístico: não adianta ter energia para fazer uma peça e não ter como fazer o resto'', declarou Arce.
''Estão pintando o Diabo mais feio do que ele é'', afirmou o vice-presidente da GM no Brasil, José Pinheiro Neto.
Segundo ele, é possível reduzir o consumo de energia em até 15% sem reduzir a produção. Ele também disse que a GM estuda alugar geradores importados para manter as fábricas funcionando.
Para as indústrias ligadas à rede de baixa tensão, a redução no consumo será de 20% em relação à média apurada entre maio e julho do ano passado.
Elas terão energia cortada e serão punidas com tarifaço para o que for consumido além da cota. O preço cobrado será o do MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica), que pode custar entre três e quatro vezes mais.
A suspensão da energia elétrica será de um dia para cada 3% do que ultrapassar a cota.
As metas serão informadas em 4 de junho aos consumidores. A data anterior era até 28 deste mês.
Em junho, as empresas receberão advertência, caso não tenham atingido a meta no mês.
Somente no mês seguinte, o descumprimento da cota estará sujeito a corte.
A suspensão do fornecimento será efetuada após 48 horas, contadas do recebimento da conta de luz posterior a 30 de junho.
Os cortes, assim como para os consumidores residenciais, serão realizados em ordem decrescente do descumprimento da meta.
Os que extrapolarem mais as cotas serão priorizados na suspensão do fornecimento.
Para os consumidores de alta tensão, haverá regras diferentes para os procedimentos de informação de metas de acordo com o consumo -superior ou inferior a 2,5 MW.
Veja especial sobre a Crise Energética
Veto a novas ligações para indústria pode cair
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O governo deverá definir, em até um mês, se suspende a medida que impede as distribuidoras de energia elétrica de fazerem novas ligações de luz para a indústria e o comércio.
A proibição consta da primeira resolução do ''ministério do apagão'', mas foi mal recebida pela indústria e pelo Congresso.
O governo define até sexta-feira quais são os critérios para a redução de consumo da indústria e do comércio que consome muita energia -ligados à rede de alta tensão.
A redução ficará entre 15% e 25% do consumo verificado entre maio e julho do ano passado.
O secretário de Energia do Estado de São Paulo e integrante do ''ministério do apagão'', Mauro Arce, afirmou que o governo poderá flexibilizar as regras para as companhias cumprirem essas metas.
Uma alternativa seria a criação de consórcios em que haveria a definição da meta por cadeia produtiva. Assim, uma empresa poderia reduzir mais e outra, menos. ''É o caso do setor automobilístico: não adianta ter energia para fazer uma peça e não ter como fazer o resto'', declarou Arce.
''Estão pintando o Diabo mais feio do que ele é'', afirmou o vice-presidente da GM no Brasil, José Pinheiro Neto.
Segundo ele, é possível reduzir o consumo de energia em até 15% sem reduzir a produção. Ele também disse que a GM estuda alugar geradores importados para manter as fábricas funcionando.
Para as indústrias ligadas à rede de baixa tensão, a redução no consumo será de 20% em relação à média apurada entre maio e julho do ano passado.
Elas terão energia cortada e serão punidas com tarifaço para o que for consumido além da cota. O preço cobrado será o do MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica), que pode custar entre três e quatro vezes mais.
A suspensão da energia elétrica será de um dia para cada 3% do que ultrapassar a cota.
As metas serão informadas em 4 de junho aos consumidores. A data anterior era até 28 deste mês.
Em junho, as empresas receberão advertência, caso não tenham atingido a meta no mês.
Somente no mês seguinte, o descumprimento da cota estará sujeito a corte.
A suspensão do fornecimento será efetuada após 48 horas, contadas do recebimento da conta de luz posterior a 30 de junho.
Os cortes, assim como para os consumidores residenciais, serão realizados em ordem decrescente do descumprimento da meta.
Os que extrapolarem mais as cotas serão priorizados na suspensão do fornecimento.
Para os consumidores de alta tensão, haverá regras diferentes para os procedimentos de informação de metas de acordo com o consumo -superior ou inferior a 2,5 MW.
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