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23/05/2001
-
09h55
da Folha de S.Paulo
Com o objetivo de identificar os motivos da atual crise de energia elétrica, o presidente Fernando Henrique Cardoso criou ontem uma comissão de trabalho. Ela terá prazo de 60 dias para entregar seu relatório. Ou seja, até julho.
No decreto, FHC não pede para identificar culpados, mas para buscar as ''causas estruturais e conjunturais do desequilíbrio entre demanda e oferta de energia''. Para isso, a comissão poderá entrevistar ministros e especialistas.
Quando anunciou a criação do ''ministério do apagão'', FHC disse que foi surpreendido pela gravidade da crise de energia e que não havia sido informado pelos seus auxiliares do problema. Desde o começo do ano, porém, o ONS informou ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel que era preciso reduzir o consumo.
O presidente disse que a responsabilidade pelos problemas energéticos não é de partidos ou ministérios, mas de todo o governo. FHC afirmou também que o governo deveria ter investido mais na construção de linhas de transmissão para reforçar o sistema de fornecimento de energia a todo o país. FHC se reuniu com líderes governistas e com deputados e senadores das comissões de Minas e Energia (Câmara) e de Infra-estrutura (Senado).
Na convenção do PSDB, FHC disse que o modelo de privatização e fiscalização da telefonia deveria ter sido adotado também no setor energético para evitar a crise atual. As telecomunicações são comandadas pelo PSDB, enquanto o setor energético, pelo PFL.
Veja especial sobre a Crise Energética
Comissão terá 60 dias para entregar relatório sobre causas da crise
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Com o objetivo de identificar os motivos da atual crise de energia elétrica, o presidente Fernando Henrique Cardoso criou ontem uma comissão de trabalho. Ela terá prazo de 60 dias para entregar seu relatório. Ou seja, até julho.
No decreto, FHC não pede para identificar culpados, mas para buscar as ''causas estruturais e conjunturais do desequilíbrio entre demanda e oferta de energia''. Para isso, a comissão poderá entrevistar ministros e especialistas.
Quando anunciou a criação do ''ministério do apagão'', FHC disse que foi surpreendido pela gravidade da crise de energia e que não havia sido informado pelos seus auxiliares do problema. Desde o começo do ano, porém, o ONS informou ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel que era preciso reduzir o consumo.
O presidente disse que a responsabilidade pelos problemas energéticos não é de partidos ou ministérios, mas de todo o governo. FHC afirmou também que o governo deveria ter investido mais na construção de linhas de transmissão para reforçar o sistema de fornecimento de energia a todo o país. FHC se reuniu com líderes governistas e com deputados e senadores das comissões de Minas e Energia (Câmara) e de Infra-estrutura (Senado).
Na convenção do PSDB, FHC disse que o modelo de privatização e fiscalização da telefonia deveria ter sido adotado também no setor energético para evitar a crise atual. As telecomunicações são comandadas pelo PSDB, enquanto o setor energético, pelo PFL.
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