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24/05/2001
-
10h30
da Folha de S.Paulo
A negociação entre empresas que são grandes consumidores de energia e o governo para reduzir a produção e o gasto de eletricidade ameaça empacar.
Fabricantes de alumínio, aço, metais, vidro, papel e celulose e outros grandes consumidores de energia até aceitam reduzir muito sua produção -acima até da cota que vem sendo negociada com a indústria em geral.
Mas as grandes empresas querem que o governo compre essa eletricidade economizada. Brasília, no entanto, não quer desembolsar recursos nessa negociação.
A idéia do governo é que toda a economia extra das grandes empresas deverá ser negociada por elas no MAE (Mercado Atacadista de Energia) -um mercado em que as empresas negociam livremente cotas de energia sem controle do governo.
Em tese, o preço do MAE na região Sudeste é sete vezes maior do que a taxa dos contratos com as concessionárias de energia elétrica controladas pelo governo, que representam 85% do mercado.
O problema, diz a Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia), é que se essa energia for negociada no MAE pode voltar ao mercado e ser usado por outras companhias. ''Essa energia deveria ser comprada pelo governo e virar reserva de água nos reservatórios para sairmos do racionamento mais cedo'', disse Paulo Ludmer, diretor-executivo da Abrace.
Veja especial sobre a Crise Energética
Negociação entre governo e grandes empresas está empacada
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A negociação entre empresas que são grandes consumidores de energia e o governo para reduzir a produção e o gasto de eletricidade ameaça empacar.
Fabricantes de alumínio, aço, metais, vidro, papel e celulose e outros grandes consumidores de energia até aceitam reduzir muito sua produção -acima até da cota que vem sendo negociada com a indústria em geral.
Mas as grandes empresas querem que o governo compre essa eletricidade economizada. Brasília, no entanto, não quer desembolsar recursos nessa negociação.
A idéia do governo é que toda a economia extra das grandes empresas deverá ser negociada por elas no MAE (Mercado Atacadista de Energia) -um mercado em que as empresas negociam livremente cotas de energia sem controle do governo.
Em tese, o preço do MAE na região Sudeste é sete vezes maior do que a taxa dos contratos com as concessionárias de energia elétrica controladas pelo governo, que representam 85% do mercado.
O problema, diz a Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia), é que se essa energia for negociada no MAE pode voltar ao mercado e ser usado por outras companhias. ''Essa energia deveria ser comprada pelo governo e virar reserva de água nos reservatórios para sairmos do racionamento mais cedo'', disse Paulo Ludmer, diretor-executivo da Abrace.
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