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24/05/2001
-
12h39
da Folha Online
Os eletricitários do sistema Eletrobrás, em campanha salarial desde abril, estão com greve geral marcada para o dia 1º de junho, o que significará mais um complicador para o governo na área energética. A Light, do Rio de Janeiro, já está em greve por causa das últimas 280 demissões promovidas pela diretoria da empresa privatizada.
A situação da categoria foi informada ontem ao ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, pelo presidente da CUT, João Felicio.
"O ministro ficou muito preocupado e disse que vai tentar abrir um canal de negociação", disse Felicio.
Segundo o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários da CUT, Luiz Gonzaga Tenório, os eletricitários ainda não conseguiram sentar com as empresas públicas e privadas para negociar a pauta de reivindicação da categoria. Ele disse ainda que os eletricitários estão há seis anos sem reajuste salarial e reivindicam um aumento de 7% nos salários.
Sem fazer ameaças, Tenório disse que o sistema de energia está precário. "Com a greve, que pode atingir os 30 mil trabalhadores do setor, o sistema fica ainda mais fragilizado", ponderou.
Felicio entregou também ao ministro Dornelles um documento com as propostas da CUT para a crise energética.
Segundo ele pelo menos 400 mil novos empregos deixarão de ser gerados. "Ninguém sabe quantos empregos serão perdido", disse Felicio.
Para tentar amenizar o risco, a CUT pede estabilidade no emprego para todos os trabalhadores enquanto durar o racionamento; redução mínima de 10% da jornada semanal de trabalho; proibição de horas extras; suspensão do funcionamento do comércio aos domingos e revogação das sobretaxas.
Veja especial sobre a Crise Energética
Eletricitários ameaçam entrar em greve e crise pode piorar
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Os eletricitários do sistema Eletrobrás, em campanha salarial desde abril, estão com greve geral marcada para o dia 1º de junho, o que significará mais um complicador para o governo na área energética. A Light, do Rio de Janeiro, já está em greve por causa das últimas 280 demissões promovidas pela diretoria da empresa privatizada.
A situação da categoria foi informada ontem ao ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, pelo presidente da CUT, João Felicio.
"O ministro ficou muito preocupado e disse que vai tentar abrir um canal de negociação", disse Felicio.
Segundo o presidente da Federação Nacional dos Urbanitários da CUT, Luiz Gonzaga Tenório, os eletricitários ainda não conseguiram sentar com as empresas públicas e privadas para negociar a pauta de reivindicação da categoria. Ele disse ainda que os eletricitários estão há seis anos sem reajuste salarial e reivindicam um aumento de 7% nos salários.
Sem fazer ameaças, Tenório disse que o sistema de energia está precário. "Com a greve, que pode atingir os 30 mil trabalhadores do setor, o sistema fica ainda mais fragilizado", ponderou.
Felicio entregou também ao ministro Dornelles um documento com as propostas da CUT para a crise energética.
Segundo ele pelo menos 400 mil novos empregos deixarão de ser gerados. "Ninguém sabe quantos empregos serão perdido", disse Felicio.
Para tentar amenizar o risco, a CUT pede estabilidade no emprego para todos os trabalhadores enquanto durar o racionamento; redução mínima de 10% da jornada semanal de trabalho; proibição de horas extras; suspensão do funcionamento do comércio aos domingos e revogação das sobretaxas.
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