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24/05/2001
-
19h28
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Trabalhadores e empresários vão exigir do governo um lugar na Câmara de Gestão da Crise de Energia, o chamado ministério do apagão. Durante reunião realizada hoje entre dirigentes da Força Sindical, CGT e Fiesp, ficou decidido que na quinta-feira representantes da indústria, do setor bancário, de prestação de serviços, comércio e trabalhadores vão se reunir para elaborar propostas para reduzir os efeitos efeitos do racionamento de energia sobre os setores produtivos e emprego.
"A câmara vem tomando decisões que afetam demais a vida de todos e participação da sociedade nessas decisões é essencial", disse o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva.
Além da Força e da CGT, a CUT também deve participar da próxima reunião representando os interesses dos trabalhadores.
Piva disse ainda que trabalhadores e empresários precisam ajudar a câmara a definir as cotas de economia de consumo de energia no setor produtivo, que variam de 15% a 25%.
O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, definiu hoje que a cota da indústria automotiva e de autopeças será de 15%. Já alumínios e ferro-ligas terão que atingir uma meta de 25% de redução de consumo de energia.
A Força Sindical informa que 1,5 milhão de trabalhadores podem entrar em greve-geral caso a participação da sociedade na câmara seja barrada.
Veja especial sobre a Crise Energética
Patrão e funcionário se unem para exigir lugar no ministério do apagão
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da Folha Online
Trabalhadores e empresários vão exigir do governo um lugar na Câmara de Gestão da Crise de Energia, o chamado ministério do apagão. Durante reunião realizada hoje entre dirigentes da Força Sindical, CGT e Fiesp, ficou decidido que na quinta-feira representantes da indústria, do setor bancário, de prestação de serviços, comércio e trabalhadores vão se reunir para elaborar propostas para reduzir os efeitos efeitos do racionamento de energia sobre os setores produtivos e emprego.
"A câmara vem tomando decisões que afetam demais a vida de todos e participação da sociedade nessas decisões é essencial", disse o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva.
Além da Força e da CGT, a CUT também deve participar da próxima reunião representando os interesses dos trabalhadores.
Piva disse ainda que trabalhadores e empresários precisam ajudar a câmara a definir as cotas de economia de consumo de energia no setor produtivo, que variam de 15% a 25%.
O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, definiu hoje que a cota da indústria automotiva e de autopeças será de 15%. Já alumínios e ferro-ligas terão que atingir uma meta de 25% de redução de consumo de energia.
A Força Sindical informa que 1,5 milhão de trabalhadores podem entrar em greve-geral caso a participação da sociedade na câmara seja barrada.
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