Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/05/2001 - 13h23

Metalurgia, alumínio, papel e cimento cortam gastos de energia em 25%

Publicidade

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, confirmou, há pouco, que as indústrias de metalurgia, produção de alumínio, papel e cimento terão de reduzir seus gastos com energia em 25%, tendo como base seu consumo médio no período de maio a julho do ano passado.

A redução será maior que a média geral de 20%. Também deverão reduzir seu consumo no mesmo percentual as indústrias de siderurgia não-integrada, gás industrial, soda, cloro e ferroliga.

A redução vale a partir de junho. Outros setores industriais terão redução de 15% (a menor) e 20% (média geral).

As medidas, antecipadas hoje pela Folha de S.Paulo, fazem parte da resolução número 8 da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica. Valem para todas as regiões atingidas pelo racionamento.

Os setores de comércio, serviços, indústria petroquímica e de químicos, mineração, pelotização, siderurgia integrada, celulose, madeira e móveis ficam com redução de 20%.

A menor redução, de 15%, valerá para a indústria de produção de alimentos, bebidas, têxtil, couro e calçados, automóveis e autopeças. Além desses setores, quem produz equipamentos de eficientização energética (que contribuem para menor gasto de energia) também terá de reduzir seu consumo em apenas 15%.

O 'ministério do apagão'' poderá também aumentar a meta de consumo de energia para quem produz esse tipo de equipamento.

A definição da redução do percentual de consumo da indústria seguiu critérios de importância e quantidade de empregos. Quem emprega muito teve de poupar menos energia para não parar a produção e causar desemprego.

O governo já havia definido que as grandes indústrias não teriam ainda a possibilidade de comprar energia no MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica) para consumir mais do que a meta. Só há corte de energia se as grandes indústrias não comprarem a energia do MAE além da meta.

  • Veja especial sobre a Crise Energética

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página