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28/05/2001
-
18h55
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O racionamento de energia elétrica está inspirando as empresas de telefonia celular a ameaçar os consumidores com um "caladão". As empresas argumentam que não têm como economizar energia sem interromper, em algum momento, seus serviços.
"Como vamos explicar à população de que ela, além de um apagão, teria um caladão", disse o diretor da Acel (associação das empresas de telefonia celular), Antônio Ribeiro dos Santos.
Ele disse que não é possível para as empresas reduzir o consumo de energia em 20% sem prejudicar os serviços.
Durante uma reunião entre os representantes da Acel com a Anatel, uma operadora demonstrou que 63% do seu consumo de energia estaria nas ERBs (Estações Rádio-Base) e outros 30% seriam consumidos pelas CCCs (centrais de comutação e controle), que são responsáveis pela comunicação entre os aparelhos. Apenas 7% seria de consumo administrativo.
Outro diretor da Acel, Arnaldo Tibyriçá, explicou que os dados de consumo de energia das operadoras de telefonia celular não são comparáveis com os do ano passado, porque as empresas estão em crescente expansão, cumprindo não apenas as metas comerciais, mas também as metas contratuais estabelecidas pela Anatel.
A Acel vão se reunir amanhã com o "ministro do apagão", Pedro Parente, com o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) e o presidente da Anatel, Renato Guerreio, além de representantes das operadoras de telefonia fixa, para solicitar ao governo um tratamento "compatível com o nível de responsabilidade."
Ele lembrou que os serviços de telefonia são considerados essenciais.
Veja especial sobre a Crise Energética
Racionamento faz empresas de celular ameaçarem com "caladão"
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da Folha Online, em Brasília
O racionamento de energia elétrica está inspirando as empresas de telefonia celular a ameaçar os consumidores com um "caladão". As empresas argumentam que não têm como economizar energia sem interromper, em algum momento, seus serviços.
"Como vamos explicar à população de que ela, além de um apagão, teria um caladão", disse o diretor da Acel (associação das empresas de telefonia celular), Antônio Ribeiro dos Santos.
Ele disse que não é possível para as empresas reduzir o consumo de energia em 20% sem prejudicar os serviços.
Durante uma reunião entre os representantes da Acel com a Anatel, uma operadora demonstrou que 63% do seu consumo de energia estaria nas ERBs (Estações Rádio-Base) e outros 30% seriam consumidos pelas CCCs (centrais de comutação e controle), que são responsáveis pela comunicação entre os aparelhos. Apenas 7% seria de consumo administrativo.
Outro diretor da Acel, Arnaldo Tibyriçá, explicou que os dados de consumo de energia das operadoras de telefonia celular não são comparáveis com os do ano passado, porque as empresas estão em crescente expansão, cumprindo não apenas as metas comerciais, mas também as metas contratuais estabelecidas pela Anatel.
A Acel vão se reunir amanhã com o "ministro do apagão", Pedro Parente, com o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações) e o presidente da Anatel, Renato Guerreio, além de representantes das operadoras de telefonia fixa, para solicitar ao governo um tratamento "compatível com o nível de responsabilidade."
Ele lembrou que os serviços de telefonia são considerados essenciais.
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