Publicidade
Publicidade
29/05/2001
-
16h26
EDUARDO CUCOLO
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O racionamento de energia elétrica fará com que 65,3% das indústrias reduzam ou desistam de expandir sua produção este ano.
Segundo pesquisa Fiesp/Vox Populi divulgada hoje, antes do racionamento, 74,9% das 400 empresas ouvidas tinham planos de expandir seus negócios. Agora, esse percentual caiu para 29,8%.
"O racionamento de energia pegou a indústria na contramão", disse o diretor de infra-estrutura da Fiesp, Pio Gavazzi.
Somente as grandes indústrias, que têm planejamento de longo prazo, devem manter as metas de expansão para este ano, segundo Gavazzi.
Micro e pequenas indústrias
As micro e pequenas indústrias também revisaram para baixo plano de investimentos para este ano.
Segundo o presidente do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), Joseph Couri, o setor tinha planejado fazer investimentos de no mínimo R$ 4 bilhões em aumento de produção neste ano.
"É impossível pensar em aumento de produção com crise de energia. Não dá para aumentar produção se não existe energia para produzir."
Segundo ele, a crise de energia produz um movimento em cadeia com resultados muito negativos para o setor.
Além da suspensão dos investimentos, Couri revisou de 7% para 1% a expectativa de crescimento para 2001.
O problema também afeta o nível de emprego do setor. Segundo Couri, as micro e pequenas indústrias também devem deixar de gerar 150 mil podem ser obrigadas a demitir 180 mil dos 912 mil empregados.
Veja especial sobre a Crise Energética
Racionamento faz 65% das indústrias reduzirem investimentos
Publicidade
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O racionamento de energia elétrica fará com que 65,3% das indústrias reduzam ou desistam de expandir sua produção este ano.
Segundo pesquisa Fiesp/Vox Populi divulgada hoje, antes do racionamento, 74,9% das 400 empresas ouvidas tinham planos de expandir seus negócios. Agora, esse percentual caiu para 29,8%.
"O racionamento de energia pegou a indústria na contramão", disse o diretor de infra-estrutura da Fiesp, Pio Gavazzi.
Somente as grandes indústrias, que têm planejamento de longo prazo, devem manter as metas de expansão para este ano, segundo Gavazzi.
Micro e pequenas indústrias
As micro e pequenas indústrias também revisaram para baixo plano de investimentos para este ano.
Segundo o presidente do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), Joseph Couri, o setor tinha planejado fazer investimentos de no mínimo R$ 4 bilhões em aumento de produção neste ano.
"É impossível pensar em aumento de produção com crise de energia. Não dá para aumentar produção se não existe energia para produzir."
Segundo ele, a crise de energia produz um movimento em cadeia com resultados muito negativos para o setor.
Além da suspensão dos investimentos, Couri revisou de 7% para 1% a expectativa de crescimento para 2001.
O problema também afeta o nível de emprego do setor. Segundo Couri, as micro e pequenas indústrias também devem deixar de gerar 150 mil podem ser obrigadas a demitir 180 mil dos 912 mil empregados.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice