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07/06/2001
-
10h19
da Folha de S.Paulo
Submarinos nucleares, bombardeamento de nuvens para que chova, usinas termelétricas embarcadas e usinas hidrelétricas móveis são, segundo o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, são exemplos de geração de energia de curto prazo. Ontem, o governo criou uma comissão para analisar propostas de geração de energia de curto prazo. Não há definição sobre se o governo adotará uma dessas medidas.
A comissão será coordenada por Octávio Castello Branco, do BNDES, e terá participação do Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), AGU (Advocacia Geral da União) e Ministério da Fazenda.
O ''ministério do apagão'' não acatou proposta técnica do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) para que a região Norte (leste do Pará, Maranhão e parte do Tocantins, áreas atendidas pela hidrelétrica de Tucuruí) entre no racionamento em 15 de julho.
Mauro Arce disse que ''tudo indica'' que o Norte entrará no racionamento, mas o percentual de redução de consumo na região e a data correta da entrada em vigor da medida não foram definidas. ''Nós avisaremos com 15 dias de antecedência. Não será em junho'', disse. De acordo com Arce, o ONS fará nova avaliação.
Ontem, o governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), esteve com Pedro Parente, coordenador do ''ministério do apagão''. O governador disse que o Pará poderia reduzir menos do que 20% e sugeriu que o racionamento fosse antecipado para o dia 1º de julho.
Segundo Gabriel, existem outras alternativas que podem minorar o problema no Norte, como geração térmica. Se não houvesse racionamento, o Nordeste é que deveria mandar 400 MW para o Norte a partir de meados de julho.
O governador informou que, dos aproximadamente 4.000 MW gerados por Tucuruí, o Nordeste recebe cerca de 1.000 MW e outros 3.000 MW abastecem o Norte. Quando o período seco chega, a geração de Tucuruí cai para aproximadamente 2.600 MW.
O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), também enviou carta ao presidente Fernando Henrique Cardoso questionando a inclusão do Pará no plano de racionamento.
Veja especial sobre a Crise Energética
Submarino nuclear vira opção energética
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Submarinos nucleares, bombardeamento de nuvens para que chova, usinas termelétricas embarcadas e usinas hidrelétricas móveis são, segundo o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, são exemplos de geração de energia de curto prazo. Ontem, o governo criou uma comissão para analisar propostas de geração de energia de curto prazo. Não há definição sobre se o governo adotará uma dessas medidas.
A comissão será coordenada por Octávio Castello Branco, do BNDES, e terá participação do Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), AGU (Advocacia Geral da União) e Ministério da Fazenda.
O ''ministério do apagão'' não acatou proposta técnica do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) para que a região Norte (leste do Pará, Maranhão e parte do Tocantins, áreas atendidas pela hidrelétrica de Tucuruí) entre no racionamento em 15 de julho.
Mauro Arce disse que ''tudo indica'' que o Norte entrará no racionamento, mas o percentual de redução de consumo na região e a data correta da entrada em vigor da medida não foram definidas. ''Nós avisaremos com 15 dias de antecedência. Não será em junho'', disse. De acordo com Arce, o ONS fará nova avaliação.
Ontem, o governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), esteve com Pedro Parente, coordenador do ''ministério do apagão''. O governador disse que o Pará poderia reduzir menos do que 20% e sugeriu que o racionamento fosse antecipado para o dia 1º de julho.
Segundo Gabriel, existem outras alternativas que podem minorar o problema no Norte, como geração térmica. Se não houvesse racionamento, o Nordeste é que deveria mandar 400 MW para o Norte a partir de meados de julho.
O governador informou que, dos aproximadamente 4.000 MW gerados por Tucuruí, o Nordeste recebe cerca de 1.000 MW e outros 3.000 MW abastecem o Norte. Quando o período seco chega, a geração de Tucuruí cai para aproximadamente 2.600 MW.
O presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), também enviou carta ao presidente Fernando Henrique Cardoso questionando a inclusão do Pará no plano de racionamento.
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