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10/06/2001
-
14h25
da Folha Online
A entrada da região Norte no plano de racionamento deve ser anunciada esta semana. Segundo o secretário de energia de São Paulo, e membro da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), Mauro Arce, o governo já reconhece a necessidade de os estados do Norte do país serem incluídos nas medidas de redução de consumo energético, apesar de seus reservatórios ainda se encontrarem em níveis estáveis.
O problema é que parte do Nordeste, em particular o estado do Maranhão, recebe energia proveniente do Norte, através da trasmissão da energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. "Tudo indica que a região vai entrar no racionamento, só não se sabe ainda a data e qual o percentual que lhe será exigido", resumiu.
Na semana passada, a GCE esteve calculando a partir de quando a região deve entrar no racionamento, bem como os índices que serão lá aplicados.
Confirmada, por enquanto, só a garantia de que o ínico do racionamento no Norte não será em junho, pois o governo deve notificar os governos estaduais da sua inclusão com antecedência de 15 dias.
Ao entrar no plano de racionamento, a região Norte vai seguir o modelo imposto aos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste brasileiros, inclusive com a cobrança de sobretaxas para quem não economizar e a possibilidade de cortes de fornecimento energético.
"A idéia é dar tratamento igual para todas as situações com exceção do percentual geral, que ainda não foi definido", explicou.
Desta forma, se for constatado que é preciso uma economia de 20% na região, os consumidores residenciais e industriais seguirão o mesmo índice das demais regiões que já precisam reduzir o consumo energético.
Se for constatada a necessidade de uma economia inferior, a gradação para indústrias será proporcional ao índice exigido nos demais estados atingidos pelo racionamento.
Sobre a região Sul, Mauro Arce afirmou que a GCE ainda não vê a necessidade de incluí-la no racionamento. Ele elogiou a iniciativa dos Estados de racionalizarem energia de maneria voluntária e garantiu que uma decisão sobre o assunto só será tomada em agosto.
"Não existe motivo para fazer racionamento no Sul, ainda não há necessidade", assegurou.
Veja especial sobre a Crise Energética
Decisão sobre racionamento na região Norte sai nesta semana
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A entrada da região Norte no plano de racionamento deve ser anunciada esta semana. Segundo o secretário de energia de São Paulo, e membro da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), Mauro Arce, o governo já reconhece a necessidade de os estados do Norte do país serem incluídos nas medidas de redução de consumo energético, apesar de seus reservatórios ainda se encontrarem em níveis estáveis.
O problema é que parte do Nordeste, em particular o estado do Maranhão, recebe energia proveniente do Norte, através da trasmissão da energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. "Tudo indica que a região vai entrar no racionamento, só não se sabe ainda a data e qual o percentual que lhe será exigido", resumiu.
Na semana passada, a GCE esteve calculando a partir de quando a região deve entrar no racionamento, bem como os índices que serão lá aplicados.
Confirmada, por enquanto, só a garantia de que o ínico do racionamento no Norte não será em junho, pois o governo deve notificar os governos estaduais da sua inclusão com antecedência de 15 dias.
Ao entrar no plano de racionamento, a região Norte vai seguir o modelo imposto aos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste brasileiros, inclusive com a cobrança de sobretaxas para quem não economizar e a possibilidade de cortes de fornecimento energético.
"A idéia é dar tratamento igual para todas as situações com exceção do percentual geral, que ainda não foi definido", explicou.
Desta forma, se for constatado que é preciso uma economia de 20% na região, os consumidores residenciais e industriais seguirão o mesmo índice das demais regiões que já precisam reduzir o consumo energético.
Se for constatada a necessidade de uma economia inferior, a gradação para indústrias será proporcional ao índice exigido nos demais estados atingidos pelo racionamento.
Sobre a região Sul, Mauro Arce afirmou que a GCE ainda não vê a necessidade de incluí-la no racionamento. Ele elogiou a iniciativa dos Estados de racionalizarem energia de maneria voluntária e garantiu que uma decisão sobre o assunto só será tomada em agosto.
"Não existe motivo para fazer racionamento no Sul, ainda não há necessidade", assegurou.
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