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26/06/2001
-
10h39
da Folha de S.Paulo
A Argentina novamente pode oferecer preocupação ao produtor de trigo nacional. Segundo Vera Zardo, do Deral, as medidas de incentivo à exportação do país vizinho podem afetar a competitividade do produto brasileiro.
Em 1996, a Argentina respondia por 64% das importações brasileiras do grão, participação que atingiu 95,8% no ano passado.
O país vizinho, parceiro do Mercosul, possui vantagens comparativas na triticultura, segundo Otmar Hubner, técnico do Deral.
Entre elas, o técnico aponta os solos planos de alta fertilidade, o lençol freático superficial, que permite manter certa umidade mesmo em períodos de estiagem, e a baixa umidade relativa do ar, que torna mínima a proliferação de doenças fúngicas.
''Tudo isso, além da curta distância entre as zonas produtoras e os portos, permite a produção de grãos de qualidade, a custo menor'', diz Hubner.
A desvalorização da moeda brasileira ante o dólar, atingindo recordes nas últimas semanas, acena para uma melhor competitividade do produto nacional em relação ao argentino.
No entanto o novo regime de câmbio anunciado recentemente pelo ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, pode anular essa vantagem.
Outra intenção do ministro argentino é discutir a TEC (Tarifa Externa Comum) entre os países-membros do Mercosul. A princípio, os produtos em debate, como caminhões e máquinas, são provenientes das indústrias.
Pacote argentino preocupa produtor brasileiro de trigo
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A Argentina novamente pode oferecer preocupação ao produtor de trigo nacional. Segundo Vera Zardo, do Deral, as medidas de incentivo à exportação do país vizinho podem afetar a competitividade do produto brasileiro.
Em 1996, a Argentina respondia por 64% das importações brasileiras do grão, participação que atingiu 95,8% no ano passado.
O país vizinho, parceiro do Mercosul, possui vantagens comparativas na triticultura, segundo Otmar Hubner, técnico do Deral.
Entre elas, o técnico aponta os solos planos de alta fertilidade, o lençol freático superficial, que permite manter certa umidade mesmo em períodos de estiagem, e a baixa umidade relativa do ar, que torna mínima a proliferação de doenças fúngicas.
''Tudo isso, além da curta distância entre as zonas produtoras e os portos, permite a produção de grãos de qualidade, a custo menor'', diz Hubner.
A desvalorização da moeda brasileira ante o dólar, atingindo recordes nas últimas semanas, acena para uma melhor competitividade do produto nacional em relação ao argentino.
No entanto o novo regime de câmbio anunciado recentemente pelo ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, pode anular essa vantagem.
Outra intenção do ministro argentino é discutir a TEC (Tarifa Externa Comum) entre os países-membros do Mercosul. A princípio, os produtos em debate, como caminhões e máquinas, são provenientes das indústrias.
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