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03/07/2001
-
17h19
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deve pressionar de forma negativa o nível de emprego no setor industrial já a partir deste mês.
Segundo a diretora de Pesquisas Econômicas da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Clarice Messer, as empresas podem se antecipar à cobrança de novos encargos gerados pelo pagamento da correção do FGTS e começar a demitir pessoal a partir de agora.
Pela lei de regulamentação do FGTS, assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso na semana passada, as empresas terão de arcar com uma parte do pagamento da correção em forma de aumento de 40% para 50% da multa paga aos demitidos sem justa causa, e de 8% para 8,5% na contribuição mensal para o fundo.
Segundo Clarice, a combinação desse encargo mais a alta de juros, oscilação do câmbio e racionamento de energia, devem dificultar as negociações salariais deste ano entre trabalhadores e empresários.
Pelas previsões da Fiesp, as empresas que quiserem se livrar de novos encargos do FGTS, devem fazer demissões entre julho e começo de setembro, pois os novos tributos passam a ser cobrados entre final de setembro e começo de outubro.
Empresas podem antecipar demissão para fugir do FGTS
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da Folha Online
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deve pressionar de forma negativa o nível de emprego no setor industrial já a partir deste mês.
Segundo a diretora de Pesquisas Econômicas da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Clarice Messer, as empresas podem se antecipar à cobrança de novos encargos gerados pelo pagamento da correção do FGTS e começar a demitir pessoal a partir de agora.
Pela lei de regulamentação do FGTS, assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso na semana passada, as empresas terão de arcar com uma parte do pagamento da correção em forma de aumento de 40% para 50% da multa paga aos demitidos sem justa causa, e de 8% para 8,5% na contribuição mensal para o fundo.
Segundo Clarice, a combinação desse encargo mais a alta de juros, oscilação do câmbio e racionamento de energia, devem dificultar as negociações salariais deste ano entre trabalhadores e empresários.
Pelas previsões da Fiesp, as empresas que quiserem se livrar de novos encargos do FGTS, devem fazer demissões entre julho e começo de setembro, pois os novos tributos passam a ser cobrados entre final de setembro e começo de outubro.
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