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04/07/2001
-
16h03
da Deutsche Welle
Depois de dez meses de deliberações, a comissão suprapartidária criada pelo governo da Alemanha para sugerir uma política de imigração apresentou hoje o seu relatório, em Berlim.
Ela constatou que a Alemanha é um país de imigração e, por causa da taxa decrescente de natalidade, precisa de no mínimo 50 mil imigrantes por ano. O ministro do Interior, Otto Schily, qualificou o trabalho da comissão como histórico e apelou a todos os partidos para aproveitarem a chance de uma solução comum e não bloquearem mais o consenso necessário para uma política de imigração.
Os partidos conservadores oposicionistas União Democrata-Cristã (CDU) e União Social-Cristã (CSU)- ao contrário, disseram que a proposta não seria base apropriada para um consenso suprapartidário.
A presidenta da comissão, a deputa democrata-cristã Rita Süssmuth, esclareceu que a imigração é de interesse da Alemanha. A diminuição da população, o crescente número de idosos e a escassez de mão-de-obra qualificada acentuam a necessidade de uma imigração regulamentada, segundo ela. Em vez da conduta de rejeição, os imigrantes devem ser vistos como um enriquecimento do país.
O ministro do Interior, Schily, que recebeu o relatório de 300 páginas, anunciou que até o fim deste mês ficará pronto um anteprojeto para ser submetido ao gabinete do chanceler federal Gerhard Schröder, em setembro. O político social-democrata espera que a lei de imigração seja aprovada até o fim de 2001.
Alemanha precisa de 50 mil imigrantes por ano para mão-de-obra
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Depois de dez meses de deliberações, a comissão suprapartidária criada pelo governo da Alemanha para sugerir uma política de imigração apresentou hoje o seu relatório, em Berlim.
Ela constatou que a Alemanha é um país de imigração e, por causa da taxa decrescente de natalidade, precisa de no mínimo 50 mil imigrantes por ano. O ministro do Interior, Otto Schily, qualificou o trabalho da comissão como histórico e apelou a todos os partidos para aproveitarem a chance de uma solução comum e não bloquearem mais o consenso necessário para uma política de imigração.
Os partidos conservadores oposicionistas União Democrata-Cristã (CDU) e União Social-Cristã (CSU)- ao contrário, disseram que a proposta não seria base apropriada para um consenso suprapartidário.
A presidenta da comissão, a deputa democrata-cristã Rita Süssmuth, esclareceu que a imigração é de interesse da Alemanha. A diminuição da população, o crescente número de idosos e a escassez de mão-de-obra qualificada acentuam a necessidade de uma imigração regulamentada, segundo ela. Em vez da conduta de rejeição, os imigrantes devem ser vistos como um enriquecimento do país.
O ministro do Interior, Schily, que recebeu o relatório de 300 páginas, anunciou que até o fim deste mês ficará pronto um anteprojeto para ser submetido ao gabinete do chanceler federal Gerhard Schröder, em setembro. O político social-democrata espera que a lei de imigração seja aprovada até o fim de 2001.
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