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05/07/2001 - 18h58

Bolsa de Buenos Aires cai 3,4% e risco-país dispara

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ELAINE COTTA
da Folha Online

A Bolsa de Valores de Buenos Aires encerrou o pregão de hoje com desvalorização de 3,42%. Trata-se do nível mais baixo deste ano e com um movimento total de US$ 23,4 milhões.

O clima pessimista também afetou o índice do risco-país da Argentina, medido pelo índice EMBI+ do JP Morgan, e que subiu para 1.147 pontos básicos hoje, 53 pontos acima do fechamento de ontem, que foi de 1.094 pontos básicos.

O pessimismo do mercado não foi amenizado mesmo depois do governo federal ter conseguido apoio dos governadores da oposição com relação ao repasse de verbas da União para a s Províncias.

Hoje, o governador da Província de Buenos Aires, a mais importante do país, Carlos Ruckauf, se comprometeu a reduzir em US$ 500 milhões seu gasto público até o final do ano, em troca de fundos de US$ 190 milhões para cobrir gastos.

"Mesmo com esse avanço político, o mercado continua desconfiado com a Argentina pois o pano de fundo de toda a crise é econômico", diz o analista da Corretora Novação, Felipe Laie. "A oposição [políticos do Partido Justicialista] vai pressionar cada vez mais o governo por causa das eleições legislativas que acontecem em outubro".

Os títulos da dívida argentina também tiveram um dia de desvalorização hoje. O Global 8, papel argentino emitido na megatroca que envolveu US$ 29,477 bilhões e considerado o mais líquido do país, no final da tarde recuava 3,85%, negociado a 70,40% de seu valor de face. O FRB tinha declínio de 3,75%, negociado a 76,49% de seu valor de face.


Bancos reduzem rating dos títulos

Santander Investment, filial de investimentos do grupo espanhol Banco Santander Central Hispano (BSCH), reduziu o rating dos bônus da Argentina para "neutro", o que significa que os investidores não devem ter mais títulos do país do que sua participação dentro do índice referencial de mercado. No índice EMBI+, do J.P. Morgan, a Argentina tem uma participação de 21%.

Merrill Lynch cortou as recomendações de compra dos títulos argentinos para "underweight", o que significa que os investidores devem manter menos bônus argentinos em suas carteiras que o peso correspondente no índice referencial, que é 21% do índice EMBI+, do J.P. Morgan.
 

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