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19/07/2001
-
17h46
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Eletrobrás e a Eletronorte estão negociando com o governo uma maneira de conseguir o financiamento de R$ 700 milhões do BNDES para a conclusão da hidrelétrica de Tucuruí. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, disse hoje que, para a conclusão da usina, com 11 novas turbinas, seriam necessários R$ 2,1 bilhões.
Além dos R$ 700 milhões provenientes do BNDES, outros R$ 700 milhões viriam da própria holding Eletrobrás e os R$ 700 milhões restantes viriam da emissão de debêntures também da estatal.
Os recursos do BNDES, segundo Ávila, serviriam para a compra de equipamentos. Acontece que, em situações normais, o banco estaria impedido liberar financiamento para empresas do setor público.
"Excepcionalmente o BNDES pode emprestar", disse Ávila. Segundo ele, não seria necessária a edição de uma Medida Provisória para tratar do caso, o que poderia ocorrer por decisão da Câmara de Gestão da Crise de Energia.
Ávila apresentou a proposta financeira da estatal ao ministro José Jorge (Minas e Energia) e pediu apoio do ministro para a liberação do financiamento junto ao BNDES.
Tucuruí opera hoje com 12 turbinas gerando 4 mil MW. As 11 novas turbinas ampliariam a capacidade de geração da usina para 8.370 MW. A primeira turbina do projeto de ampliação, que estava previsto para maio de 2003 deverá ser antecipada para 30 de novembro de 2002. Cada uma das turbinas terão capacidade de 375 MW e o projeto deverá estar concluído no final de 2005.
Para antecipar a ampliação da usina, a Eletrobrás já solicitou um aumento de R$ 1,3 bilhão no orçamento deste ano, que já previa R$ 3,1 bilhões. O orçamento do ano que vem deverá chegar a R$ 5 bilhões, segundo Ávila.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
BNDES pode financiar R$ 700 mi para ampliação de Tucuruí
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da Folha Online, em Brasília
A Eletrobrás e a Eletronorte estão negociando com o governo uma maneira de conseguir o financiamento de R$ 700 milhões do BNDES para a conclusão da hidrelétrica de Tucuruí. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, disse hoje que, para a conclusão da usina, com 11 novas turbinas, seriam necessários R$ 2,1 bilhões.
Além dos R$ 700 milhões provenientes do BNDES, outros R$ 700 milhões viriam da própria holding Eletrobrás e os R$ 700 milhões restantes viriam da emissão de debêntures também da estatal.
Os recursos do BNDES, segundo Ávila, serviriam para a compra de equipamentos. Acontece que, em situações normais, o banco estaria impedido liberar financiamento para empresas do setor público.
"Excepcionalmente o BNDES pode emprestar", disse Ávila. Segundo ele, não seria necessária a edição de uma Medida Provisória para tratar do caso, o que poderia ocorrer por decisão da Câmara de Gestão da Crise de Energia.
Ávila apresentou a proposta financeira da estatal ao ministro José Jorge (Minas e Energia) e pediu apoio do ministro para a liberação do financiamento junto ao BNDES.
Tucuruí opera hoje com 12 turbinas gerando 4 mil MW. As 11 novas turbinas ampliariam a capacidade de geração da usina para 8.370 MW. A primeira turbina do projeto de ampliação, que estava previsto para maio de 2003 deverá ser antecipada para 30 de novembro de 2002. Cada uma das turbinas terão capacidade de 375 MW e o projeto deverá estar concluído no final de 2005.
Para antecipar a ampliação da usina, a Eletrobrás já solicitou um aumento de R$ 1,3 bilhão no orçamento deste ano, que já previa R$ 3,1 bilhões. O orçamento do ano que vem deverá chegar a R$ 5 bilhões, segundo Ávila.
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