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23/07/2001
-
18h16
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A região Sudeste está bancando a transferência de energia para o Nordeste que deveria estar sendo feita pelos três Estados do Norte abastecidos pela hidrelétrica de Tucuruí (Pará, Maranhão e Tocantins).
Como o Norte não está transferindo os 1.000 MW (megawatts) necessários, a região Sudeste, que havia se comprometido com a transferência de 300 MW, teve que compensar a diferença, repassando 707 MW.
A Câmara de Gestão da Crise de Energia discute esta tarde com os três governadores as mudanças no racionamento para a região, que passaria a ser obrigatório e de 20% - hoje a economia é voluntária e de 15%.
O governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), quer que a hidrelétrica de Tucuruí transfira menos energia para o Nordeste para evitar um racionamento maior nos três Estados abastecidos pela usina.
"Não é justo que se espere a transferência dos mesmos 1.000 MW quando Tucuruí está produzindo apenas 2.600 MW", disse. A capacidade da usina, com reservatório cheio, é de produzir cerca de 4.000 megawatts.
Mas os três Estados, que se comprometeram com esta meta, não conseguiram atingi-la até agora, ficando em 9,7%. O governador disse que, no Pará, economia foi de 13,66% até o momento, e deve chegar aos 15% até o fim de julho.
O resultado dos três Estados não está agradando à Câmara. Além do baixo índice de economia, a transferência para o Nordeste foi de 593 MW na última sexta-feira.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Norte não economiza energia e Sudeste banca transferência
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da Folha Online, em Brasília
A região Sudeste está bancando a transferência de energia para o Nordeste que deveria estar sendo feita pelos três Estados do Norte abastecidos pela hidrelétrica de Tucuruí (Pará, Maranhão e Tocantins).
Como o Norte não está transferindo os 1.000 MW (megawatts) necessários, a região Sudeste, que havia se comprometido com a transferência de 300 MW, teve que compensar a diferença, repassando 707 MW.
A Câmara de Gestão da Crise de Energia discute esta tarde com os três governadores as mudanças no racionamento para a região, que passaria a ser obrigatório e de 20% - hoje a economia é voluntária e de 15%.
O governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), quer que a hidrelétrica de Tucuruí transfira menos energia para o Nordeste para evitar um racionamento maior nos três Estados abastecidos pela usina.
"Não é justo que se espere a transferência dos mesmos 1.000 MW quando Tucuruí está produzindo apenas 2.600 MW", disse. A capacidade da usina, com reservatório cheio, é de produzir cerca de 4.000 megawatts.
Mas os três Estados, que se comprometeram com esta meta, não conseguiram atingi-la até agora, ficando em 9,7%. O governador disse que, no Pará, economia foi de 13,66% até o momento, e deve chegar aos 15% até o fim de julho.
O resultado dos três Estados não está agradando à Câmara. Além do baixo índice de economia, a transferência para o Nordeste foi de 593 MW na última sexta-feira.
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