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23/07/2001
-
19h10
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Os governadores dos três Estados do Norte que são abastecido pela hidrelétrica de Tucuruí (Pará, Tocantins e Maranhão) conseguiram manter para o dia 7 de agosto a decisão final sobre o racionamento de energia na região.
O governador de Tocantins, Siqueira Campos, admitiu que a meta de redução no consumo deve subir para 20% mesmo que a economia até o fim do mês atinja os 15%. Ele disse que os dados apresentados pelo ONS mostram que a situação da hidrologia se agravou e que a crise está se ampliando.
Segundo o governador, na reunião de hoje, os representantes da Câmara de Gestão da Crise propuseram que o racionamento passasse a 20% já a partir de 1º de agosto, caso a economia de 15% não fosse atingida até lá.
A proposta foi rejeitada pelos dois governadores presentes, Tocantins e Pará, e o governo foi forçado a manter o compromisso anterior de rever a meta e incluir as punições (corte e sobretaxa) apenas no dia 7.
Hoje o racionamento no Pará, Tocantins e Maranhão é voluntário e de 15%.
Sudeste
O governo quer aumentar a meta dos três Estados devido à queda nos reservatórios de Tucuruí. A usina deveria transferir 1.000 MW (megawatts) para o Nordeste, mas está transferindo menos de 600 MW.
Além disso, os Estados não conseguiram atingir a meta de 15% até agora, ficando em 9,7%.
Para compensar, a região Sudeste, que havia se comprometido com a transferência de 300 MW, teve que compensar a diferença, repassando 707 MW para o Nordeste.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Racionamento no Norte fica inalterado até dia 7 de agosto
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da Folha Online, em Brasília
Os governadores dos três Estados do Norte que são abastecido pela hidrelétrica de Tucuruí (Pará, Tocantins e Maranhão) conseguiram manter para o dia 7 de agosto a decisão final sobre o racionamento de energia na região.
O governador de Tocantins, Siqueira Campos, admitiu que a meta de redução no consumo deve subir para 20% mesmo que a economia até o fim do mês atinja os 15%. Ele disse que os dados apresentados pelo ONS mostram que a situação da hidrologia se agravou e que a crise está se ampliando.
Segundo o governador, na reunião de hoje, os representantes da Câmara de Gestão da Crise propuseram que o racionamento passasse a 20% já a partir de 1º de agosto, caso a economia de 15% não fosse atingida até lá.
A proposta foi rejeitada pelos dois governadores presentes, Tocantins e Pará, e o governo foi forçado a manter o compromisso anterior de rever a meta e incluir as punições (corte e sobretaxa) apenas no dia 7.
Hoje o racionamento no Pará, Tocantins e Maranhão é voluntário e de 15%.
Sudeste
O governo quer aumentar a meta dos três Estados devido à queda nos reservatórios de Tucuruí. A usina deveria transferir 1.000 MW (megawatts) para o Nordeste, mas está transferindo menos de 600 MW.
Além disso, os Estados não conseguiram atingir a meta de 15% até agora, ficando em 9,7%.
Para compensar, a região Sudeste, que havia se comprometido com a transferência de 300 MW, teve que compensar a diferença, repassando 707 MW para o Nordeste.
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