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09/08/2000
-
16h48
JACQUELINE FARID
do FolhaNews, no Rio
A venda das ações excedentes da Petrobras vai gerar um enfraquecimento da empresa, segundo avalia o diretor da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Antônio Carrara.
Ele negou, entretanto, que essa avaliação tenha influenciado na escolha da data da paralisação de 24 horas de hoje, o dia inicialmente marcado para a venda das ações da Petrobras na Bolsa de Nova York. "Nossa principal meta é a segurança", disse.
Segundo Carrara, a Petrobras terceirizou a totalidade dos trabalhadores na área de manutenção e, apesar disso, a responsabilidade dos acidentes ambientais 'estão sendo jogadas nos petroleiros".
Paralisação
A paralisação de 24 horas dos petroleiros, liderada pela FUP, contou com a adesão de pelo menos 6.000 trabalhadores, segundo Carrara. Ele explica que o número sobe para cerca de 10 mil trabalhadores se forem contabilizadas também as manifestações e atrasos que estão ocorrendo em vários locais do país.
Segundo levantamento realizado pela Petrobras em setembro de 1999, a estatal possui 36.116 empregados no país, entre pessoal operacional e administrativo.
Balanço preliminar da FUP aponta adesões em todo o Estado de São Paulo (exceto São José dos Campos, onde a paralisação foi ontem), Paraná, Minas Gerais, Manaus, Caxias (RJ, onde está a Reduc) e Ceará.
Há casos mais específicos, como o da Bacia de Campos, onde os petroleiros estão em operação padrão (executando apenas os serviços estritamente necessários), já que permanecem por 14 dias na plataforma, o que inviabiliza a paralisação.
No Rio Grande do Sul, houve atraso de duas horas no início dos trabalhos.
O aumento da segurança no trabalho é a principal reivindicação da FUP, que está tentando marcar uma audiência pública com a Petrobras para que a empresa dê explicações sobre a redução do quadro de pessoal (de 67 mil há dez anos para os atuais 34 mil) e os problemas na segurança.
A Petrobras informou, através da assessoria de imprensa, que não tem nenhum comentário a fazer sobre a paralisação.
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Venda de ações enfraquece Petrobras, dizem petroleiros
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do FolhaNews, no Rio
A venda das ações excedentes da Petrobras vai gerar um enfraquecimento da empresa, segundo avalia o diretor da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Antônio Carrara.
Ele negou, entretanto, que essa avaliação tenha influenciado na escolha da data da paralisação de 24 horas de hoje, o dia inicialmente marcado para a venda das ações da Petrobras na Bolsa de Nova York. "Nossa principal meta é a segurança", disse.
Segundo Carrara, a Petrobras terceirizou a totalidade dos trabalhadores na área de manutenção e, apesar disso, a responsabilidade dos acidentes ambientais 'estão sendo jogadas nos petroleiros".
Paralisação
A paralisação de 24 horas dos petroleiros, liderada pela FUP, contou com a adesão de pelo menos 6.000 trabalhadores, segundo Carrara. Ele explica que o número sobe para cerca de 10 mil trabalhadores se forem contabilizadas também as manifestações e atrasos que estão ocorrendo em vários locais do país.
Segundo levantamento realizado pela Petrobras em setembro de 1999, a estatal possui 36.116 empregados no país, entre pessoal operacional e administrativo.
Balanço preliminar da FUP aponta adesões em todo o Estado de São Paulo (exceto São José dos Campos, onde a paralisação foi ontem), Paraná, Minas Gerais, Manaus, Caxias (RJ, onde está a Reduc) e Ceará.
Há casos mais específicos, como o da Bacia de Campos, onde os petroleiros estão em operação padrão (executando apenas os serviços estritamente necessários), já que permanecem por 14 dias na plataforma, o que inviabiliza a paralisação.
No Rio Grande do Sul, houve atraso de duas horas no início dos trabalhos.
O aumento da segurança no trabalho é a principal reivindicação da FUP, que está tentando marcar uma audiência pública com a Petrobras para que a empresa dê explicações sobre a redução do quadro de pessoal (de 67 mil há dez anos para os atuais 34 mil) e os problemas na segurança.
A Petrobras informou, através da assessoria de imprensa, que não tem nenhum comentário a fazer sobre a paralisação.
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