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09/08/2001
-
15h02
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Representantes da Frente Nacional de Prefeitos apresentaram hoje ao 'ministro do apagão'', Pedro Parente, proposta de geração de energia a partir do lixo. O programa seria coordenado pelas prefeituras municipais.
Segundo o prefeito de Vitória, Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB-ES), esse tipo de geração seria capaz de fornecer a iluminação pública e de prédios públicos.
O que falta, segundo o Lucas, são linhas de financiamento e PPAs (contratos de compra de energia) com preços para a energia que garantam os investimentos.
O prefeito explicou que a energia alternativa é mais cara do que a competitiva (hidrelétrica, por exemplo), e projetos como este só viabilizariam com apoio do governo.
A proposta foi bem aceita pelo ministro, segundo os prefeitos. 'Apesar de não ser um projeto para curto ou médio prazo, o programa pode começar a ser formatado agora'', disse Lucas.
Participaram da reunião com Parente os prefeitos de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), de Aracaju, Marcelo Déda (PT), além de Lucas. Os prefeitos deverão fazer agora um estudo levantando quais capitais ou cidades do país teriam condições de manter usinas deste tipo.
Também foram discutidos na reunião questões relacionadas ao impacto do racionamento de energia na segurança pública. Os prefeitos querem financiamento para qualificar, reequipar e capacitar as guardas municipais, que poderão ser chamadas a atuarem como polícia.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Prefeitos apresentam a Parente projeto de geração a partir do lixo
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da Folha Online, em Brasília
Representantes da Frente Nacional de Prefeitos apresentaram hoje ao 'ministro do apagão'', Pedro Parente, proposta de geração de energia a partir do lixo. O programa seria coordenado pelas prefeituras municipais.
Segundo o prefeito de Vitória, Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB-ES), esse tipo de geração seria capaz de fornecer a iluminação pública e de prédios públicos.
O que falta, segundo o Lucas, são linhas de financiamento e PPAs (contratos de compra de energia) com preços para a energia que garantam os investimentos.
O prefeito explicou que a energia alternativa é mais cara do que a competitiva (hidrelétrica, por exemplo), e projetos como este só viabilizariam com apoio do governo.
A proposta foi bem aceita pelo ministro, segundo os prefeitos. 'Apesar de não ser um projeto para curto ou médio prazo, o programa pode começar a ser formatado agora'', disse Lucas.
Participaram da reunião com Parente os prefeitos de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), de Aracaju, Marcelo Déda (PT), além de Lucas. Os prefeitos deverão fazer agora um estudo levantando quais capitais ou cidades do país teriam condições de manter usinas deste tipo.
Também foram discutidos na reunião questões relacionadas ao impacto do racionamento de energia na segurança pública. Os prefeitos querem financiamento para qualificar, reequipar e capacitar as guardas municipais, que poderão ser chamadas a atuarem como polícia.
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