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15/08/2001 - 15h52

Racionamento pode acabar antes de março de 2002, diz Parente

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O racionamento pode terminar antes do final do período chuvoso, previsto para março. A informação é do ''ministro do apagão'' Pedro Parente. 'Não necessariamente precisa esperar até março de 2002 para decretar o fim do racionamento'', disse.

Ele explicou que a suspensão das medidas compulsórias de redução do consumo de energia dependerá do resultado do plano emergencial de aumento da oferta, e não apenas das chuvas.

O plano emergencial prevê a entrada de 4 mil MW novos em 2002 e 2003. Com a garantia de que essa energia extra estará disponível no próximo ano, o ''ministério do apagão'' poderá suspender as medidas de racionamento.

Segundo Parente, o plano emergencial deverá reduzir para no máximo 5% a necessidade de economia de energia em 2002 com relação à estimativa de consumo futuro, que é de 26 mil MW no Sudeste e Centro-Oeste, de acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Isso, caso o regime de chuvas fique no pior patamar dos últimos 70 anos. Para fazer essa previsão, o governo considera ainda que as 15 usinas termelétricas a gás previstas no programa de aumento da oferta de energia entrarão em funcionamento no prazo estimado.

O chamamento público para que os interessados em gerar energia no país apresentem propostas de geradores térmicos móveis deverá ser divulgado amanhã pela Câmara de Gestão da Crise de Energia.

O governo pretende atrair para o país geradores capazes de aumentar a capacidade de produção de energia em 4 mil MW, sendo 3 mil MW para o Sudeste e Centro-Oeste e 1 mil MW para o Nordeste.

''Essa energia funcionará como um seguro'', disse o ministro, mostrando otimismo com relação à situação energética para o ano que vem e descartando problemas para 2003.

Durante palestra sobre a crise de energia na Fecomércio, Parente disse ainda que o consumo de energia no próximo ano deverá ser cerca de 7% menor do que as estimativas que consideram o crescimento do mercado. Segundo o ministro, isso seria resultado da mudança de hábitos dos consumidores, que estariam mais conscientes sobre o uso eficiente de energia. Ele acredita que a redução no consumo feita sem prejuízo para o conforto da população deverá ser mantida como uma forma de reduzir os gastos tanto na indústria como nas residências.

Leia mais no especial sobre Crise Energética
 

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