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16/08/2001
-
17h08
da France Presse
Apesar de uma década de reformas econômicas, o Brasil sofre com uma fragilidade que o torna vulnerável a cada nova crise de um país emergente - atualmente a que atravessa a Argentina -, afirma o jornal econômico "Financial Times" em sua edição desta quinta-feira.
O Brasil sofreu os efeitos da crise mexicana de 1995, da asiática em 1997 e da russa em 1998.
Agora acontece o mesmo com a crise da Argentina e o fato de que se trata de um país vizinho e de um associado comercial contribui para isso, segundo o jornal.
Esperava-se que este seria o ano do Brasil, depois do fim de um círculo vicioso para a economia do país, mas a crise argentina pode agravar a vacilante situação do país, afirma o jornal.
Desde o início dos anos 90, o Brasil sofreu uma série de abruptas transformações: a economia se abriu para as importações e investimentos, e a reforma monetária permitiu o lançamento de uma nova moeda, o real. O resultado foi uma inflação moderada pela primeira vez em décadas e a superação do nível de pobreza por milhares de pessoas.
Segundo José Julio Senna, ex-diretor do Banco Central, a dívida externa do Brasil cresceu desde o início dos anos 90 até o momento. 'É um ponto no qual Brasil e Argentina são muito parecidos, pois ambos conseguiram controlar a inflação, mas ao preço da vulnerabilidade externa'', afirmou Senna ao "Financial Times".
Alguns economistas acreditam que se a Argentina não tiver condições de pagar sua dívida, as empresas brasileiras se voltarão para o dólar, exercendo enorme pressão sobre o real, afirma o jornal.
"O governo pode fazer tudo o que quiser, mas é impossível nos isolar completamente da crise argentina", declarou Senna.
Porém, aconteça o que acontecer com a Argentina, segundo o Financial Times, o principal desafio para o governo brasileiro é reduzir a vulnerabilidade externa da economia do país.
Brasil continua vulnerável à crise argentina, diz Financial Times
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Apesar de uma década de reformas econômicas, o Brasil sofre com uma fragilidade que o torna vulnerável a cada nova crise de um país emergente - atualmente a que atravessa a Argentina -, afirma o jornal econômico "Financial Times" em sua edição desta quinta-feira.
O Brasil sofreu os efeitos da crise mexicana de 1995, da asiática em 1997 e da russa em 1998.
Agora acontece o mesmo com a crise da Argentina e o fato de que se trata de um país vizinho e de um associado comercial contribui para isso, segundo o jornal.
Esperava-se que este seria o ano do Brasil, depois do fim de um círculo vicioso para a economia do país, mas a crise argentina pode agravar a vacilante situação do país, afirma o jornal.
Desde o início dos anos 90, o Brasil sofreu uma série de abruptas transformações: a economia se abriu para as importações e investimentos, e a reforma monetária permitiu o lançamento de uma nova moeda, o real. O resultado foi uma inflação moderada pela primeira vez em décadas e a superação do nível de pobreza por milhares de pessoas.
Segundo José Julio Senna, ex-diretor do Banco Central, a dívida externa do Brasil cresceu desde o início dos anos 90 até o momento. 'É um ponto no qual Brasil e Argentina são muito parecidos, pois ambos conseguiram controlar a inflação, mas ao preço da vulnerabilidade externa'', afirmou Senna ao "Financial Times".
Alguns economistas acreditam que se a Argentina não tiver condições de pagar sua dívida, as empresas brasileiras se voltarão para o dólar, exercendo enorme pressão sobre o real, afirma o jornal.
"O governo pode fazer tudo o que quiser, mas é impossível nos isolar completamente da crise argentina", declarou Senna.
Porém, aconteça o que acontecer com a Argentina, segundo o Financial Times, o principal desafio para o governo brasileiro é reduzir a vulnerabilidade externa da economia do país.
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