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18/08/2001 - 08h53

Eletrobrás quer US$ 500 mi do BID para obras emergenciais

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da Folha de S.Paulo

A Eletrobrás está negociando um financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para tocar seu programa emergencial de obras nos próximos dois anos, informou ontem o presidente da companhia, Cláudio Ávila. O empréstimo poderá atingir US$ 500 milhões. ''Esse é o limite do banco.''

Segundo Ávila, o BID mandou uma delegação na semana passada ao país para avaliar os projetos da Eletrobrás. Representantes da empresa irão à instituição apresentar o plano de obras no dia 27 deste mês. ''O BID deu sinais de que está disposto a voltar a investir na expansão do setor elétrico brasileiro.''

Se saírem os recursos da instituição, afirmou, a Eletrobrás deve rever seu plano de captação de recursos, a serem usados para desenvolver os projetos.

Total de US$ 2,9 bi

Neste e no próximo ano, estão previstos investimentos de R$ 2,9 bilhões. Desse total, R$ 600 milhões serão recursos próprios da estatal. O restante será captado no mercado, via empréstimos no exterior, financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e emissão de debêntures.

Mesmo afirmando que o BID dá prioridade aos financiamentos para a transmissão de energia, Ávila disse que os representantes do banco que estiveram no país demonstraram simpatia em relação ao projeto de expansão da usina hidrelétrica de Tucuruí (região Norte).

Para Ávila, eles gostaram da obra porque ela não trará impacto ambiental, já que não será necessária a ampliação do reservatório da usina.

O projeto, segundo Ávila, é restrito à aquisição de novas máquinas para aumentar a potência final da usina.

Ávila disse ainda que a disputa entre geradoras e distribuidoras por causa do Anexo 5 deve ser resolvida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Essa cláusula dos contratos de venda de energia indica que, em caso de racionamento, as geradoras devem ressarcir as concessionárias, que já pagaram pela energia.

 

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