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27/08/2001 - 13h41

Cade não deve impedir integração de Copesul à Nova Copene

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online, enviada especial a Triunfo

Depois da concretização da venda do controle da Copene, a central petroquímica do Nordeste, em julho, por R$ 785 milhões, o setor petroquímico se prepara para mais uma reestruturação. É a criação da Nova Copene integrada com a Copesul (Companhia Petroquímico da Sul).

O consórcio Odebrecht-Mariani assumiu o controle da Copene em julho ao oferecer em leilão R$ 785 milhões por ações que eram do Banco Econômico.

Para se criar a Nova Copene, os controladores da companhia estão se movimentando para integrar toda a primeira e segunda geração da cadeia petroquímica numa única grande empresa.

Depois de finalizar a criação da nova grande central petroquímica, o próximo passo do grupo Odebrecht será a integração da Nova Copene à Copesul. Para preparar a integração, o grupo já deixou clara a intenção de comprar o braço petroquímico da Ipiranga. Os grupos Ipiranga e Odebrecht dividem o controle da Copesul.
Com a realização desse negócio, a Odebrecht deteria o controle da Copene e da Copesul.

Um dos indicativos de que o processo de integração está próximo é o diretor-superintendente da Copesul, Luiz Fernando Cirne Lima já foi convidado a participar do conselho de administração da Copene. A primeira reunião formal do conselho está marcada para daqui 15 dias.

Comentando a "hipótese" de integração das duas centrais, Cirne Lima disse que o processão não seria barrado pelo Cade (Conselho de Administração de Defesa Econômica) que faz análises regionais de mercado. Dessa forma, entrariam na análise a PQU, Baía Blanca na Argetina-controlada pela Dow Química- e Rio Polímeros -controlada pela Suzano, Unipar e BNDESpar.

(*)A jornalista Fabiana Futema viajou a Triunfo (RS) a convite da Copesul e da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química)
 

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