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30/08/2001
-
09h15
ADRANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
São Paulo, SP (FolhaNews) - O preço dos bens de consumo duráveis, como eletroeletrônicos e automóveis, só caiu durante o ano, mas o valor da matéria-prima disparou.
Resultado: as empresas acabaram operando com margens ainda mais apertadas e, para vender, tiveram que partir para os ''feirões''. Pesquisa da Fecomércio (Federação de Comércio do Estado de São Paulo) comprova esse movimento.
O preço dos eletrodomésticos caiu 8,45% desde o início do ano até a terceira semana de agosto. Em relação à terceira semana de julho, a retração foi de 2,41%. No caso dos automóveis novos, a queda foi de 7,39% de janeiro até a semana passada, de acordo com o IPV (Índice de Preços no Varejo) da Fecomércio.
A pesquisa inclui períodos com grande queima de estoques como maio e junho, quando aconteceram várias promoções das redes varejistas e das concessionárias.
Essa redução nas etiquetas não significa, necessariamente, vendas aceleradas. Segundo levantamento da Eletros, entidade que representa as indústrias, chegou-se até a constatar, em julho, um crescimento de 15,43% na média de vendas da chamada ''linha marrom'' (TVs, videocassetes, entre outros) e de eletroportáteis (batedeiras, ferros de passar etc) em relação a junho.
Porém, na comparação com igual período de 2000, verificou-se uma queda de 32%.
Para a Fecomércio, a redução temporária nos preços dos carros foi a razão principal para que a procura pelos populares disparasse. Segundo a entidade, esse ''feirões'' ainda não perderam fôlego.
Em julho, a Anfavea, que representa as montadoras, constatou um crescimento na participação dos ''populares'' (no total das vendas) de 70% para 77%.
Grande parte das promoções das maiores marcas, como Volkswagen e Fiat, focaram exatamente esses carros, com preço mais baixo e financiados em até 48 parcelas.
Empresas tentam elevar vendas com ''feirões''
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da Folha de S.Paulo
São Paulo, SP (FolhaNews) - O preço dos bens de consumo duráveis, como eletroeletrônicos e automóveis, só caiu durante o ano, mas o valor da matéria-prima disparou.
Resultado: as empresas acabaram operando com margens ainda mais apertadas e, para vender, tiveram que partir para os ''feirões''. Pesquisa da Fecomércio (Federação de Comércio do Estado de São Paulo) comprova esse movimento.
O preço dos eletrodomésticos caiu 8,45% desde o início do ano até a terceira semana de agosto. Em relação à terceira semana de julho, a retração foi de 2,41%. No caso dos automóveis novos, a queda foi de 7,39% de janeiro até a semana passada, de acordo com o IPV (Índice de Preços no Varejo) da Fecomércio.
A pesquisa inclui períodos com grande queima de estoques como maio e junho, quando aconteceram várias promoções das redes varejistas e das concessionárias.
Essa redução nas etiquetas não significa, necessariamente, vendas aceleradas. Segundo levantamento da Eletros, entidade que representa as indústrias, chegou-se até a constatar, em julho, um crescimento de 15,43% na média de vendas da chamada ''linha marrom'' (TVs, videocassetes, entre outros) e de eletroportáteis (batedeiras, ferros de passar etc) em relação a junho.
Porém, na comparação com igual período de 2000, verificou-se uma queda de 32%.
Para a Fecomércio, a redução temporária nos preços dos carros foi a razão principal para que a procura pelos populares disparasse. Segundo a entidade, esse ''feirões'' ainda não perderam fôlego.
Em julho, a Anfavea, que representa as montadoras, constatou um crescimento na participação dos ''populares'' (no total das vendas) de 70% para 77%.
Grande parte das promoções das maiores marcas, como Volkswagen e Fiat, focaram exatamente esses carros, com preço mais baixo e financiados em até 48 parcelas.
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