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20/06/2007 - 10h23

Só pagamento de dívidas não fecha contas, diz Previdência

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da Folha de S.Paulo

Mesmo que recuperasse, nos próximos 20 anos, R$ 100 bilhões em créditos que tem com empresas devedoras, a Previdência Social não conseguiria reequilibrar suas contas e veria o déficit previdenciário atingir 4,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2050.

Os dados fazem parte de um conjunto de simulações apresentado pelo Ministério da Previdência no fórum que discute a reforma nas regras de aposentadoria do INSS. As projeções reforçam a tese do governo de que há necessidade de aprovar mudanças de longo prazo para dar sustentabilidade ao sistema.

O estudo também mostra que nem o aumento da formalização do mercado de trabalho nem elevadas taxas de crescimento econômico podem conter o desequilíbrio no caixa da Previdência no longo prazo, conforme antecipou a Folha ontem.

Os números foram contestados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores). "Essa não é a visão dos trabalhadores. Vamos apresentar as nossas projeções para os próximos 50 anos. São outros números, outra realidade. Isso [as projeções da Previdência] é maluquice", declarou o presidente da central, Artur Henrique.

O secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, explica que as projeções simulam um cenário em que a recuperação de créditos da Previdência cresça 50% acima da arrecadação durante 20 anos. Isso representaria incremento de R$ 100 bilhões na receita previdenciária no período, o que equivale à metade da dívida total das empresas com a Previdência. Nessa simulação, o déficit passaria de 1,84% neste ano para 4,8% do PIB.

 

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