Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/09/2001 - 17h21

Terrorismo nos EUA faz dólar disparar e quebrar novo recorde

Publicidade

GABRIELLA ESPER
da Folha Online

O mercado financeiro mundial parou hoje para acompanhar os atentados terroristas que assolaram os Estados Unidos. No Brasil, analistas, investidores e operadores, dizendo-se perplexos, afastaram-se dos negócios.

Quase parado, o mercado de câmbio negociou o dólar comercial com pressão maior do que em qualquer outra crise. Os problemas na Argentina, por exemplo, ficaram pequenos perto do que a economia mundial poderá sofrer com os ataques de hoje.

A moeda norte-americana terminou o fatídico 11 de setembro quebrando novo recorde do Plano Real. O patamar do dólar pulou hoje de R$ 2,60 para R$ 2,66, terminando em R$ 2,656 para compra e R$ 2,660 para venda, em alta de 2,03%.

No mercado paralelo, a cotação chegou a R$ 2,70, em São Paulo.

A pressão sobre o dólar tende a piorar nos próximos dias, que serão incertos em relação à economia mundial. Essa percepção foi projetada hoje pelos investidores, por exemplo, em negociações no mercado futuro. A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), que ao contrário da Bovespa manteve suas operações, apesar do baixo volume negociado no câmbio, é uma prova dessa afirmação.

O dólar para o próximo mês fechou cotado em um patamar ainda mais elevado: a R$ 2,720, alta de 2,02%. O dólar para liquidação em novembro subiu 2,35%, para R$ 2,745.

Hoje, apenas algumas corretoras operaram. No interbancário, o volume foi baixo. O Banco Central, porém, informou que as liquidações das transações do sistema financeiro estão asseguradas hoje.

A Bolsa de Valores de São Paulo despencou mais de 9% com os ajustes finais após a suspensão do pregão, às 11h15.

Veja a cotação do dólar durante o dia

Leia mais
  • Onda de explosões atinge símbolos dos EUA, que ameaçam declarar guerra
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página