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13/09/2001
-
17h39
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O atentado terrorista aos Estados Unidos derrubou muito mais do que as torres do World Trade Center, em Nova York. As companhias aéreas já estão revisando para baixo seus cálculos de crescimento para 2001 para redimensionar as compras de novas aeronaves. A previsão é de haver uma redução de 25% no tráfego aéreo mundial.
Segundo o vice-presidente técnico da Gol, Davi Barioni Neto, o atentado terrorista e a necessidade de criação de normas mais rígidas de segurança nos aeroportos vai acabar com todo o trabalho da aviação civil de transformar o transporte aéreo num meio comum de locomoção.
"A aviação civil luta há muito tempo para fazer do transporte aéreo um meio de locomoção comum, como andar de carro, ônibus, trem ou bicicleta. Mas esse atentado acabou com tudo isso. Ninguém pega um carro e acha que poderá cair na mão de terroristas. Para viajar de trem, ninguém precisa fazer um check-in com três horas de antecedência", disse.
Segundo ele, o Departamento de Transporte Aéreo dos Estados Unidos passará a exigir check-in com três horas de antecedência para aumentar o grau de segurança dos aeroportos. No Brasil, o DAC (Departamento de Aviação Civil) e Infraero (administradora dos aeroportos brasileiros) estabeleceram hoje novas regras de seguranças para as companhias aéreas instaladas no país.
Entre as novas regras brasileiras está o fim do check-in remoto. A partir de agora, o check-in só poderá ser feito no aeroporto. Exemplo disso são os passageiros que faziam check-in em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, por exemplo, para embarcar no Galeão. Agora, esses passageiros terão de fazer o check-in no Galeão.
Segundo Barioni, as novas regras têm o objetivo não permitir que o Brasil se transforme numa rota de passagem para terroristas. "O Brasil tem risco zero de segurança. Nunca houve atentados por aqui. As regras ficaram mais rígidas para continuarmos a ter risco zero."
Na sua opinião, o atentado terrorista vai mudar o cenário da aviação civil mundial. "Todas as empresas terão de rever suas projeções."
Entre as mudanças previstas está o crescimento da européia Airbus, que deve tomar o espaço da norte-americana Boeing nos vôos para o Oriente Médio.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Terrorismo vai reduzir em 25% tráfego aéreo mundial
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O atentado terrorista aos Estados Unidos derrubou muito mais do que as torres do World Trade Center, em Nova York. As companhias aéreas já estão revisando para baixo seus cálculos de crescimento para 2001 para redimensionar as compras de novas aeronaves. A previsão é de haver uma redução de 25% no tráfego aéreo mundial.
Segundo o vice-presidente técnico da Gol, Davi Barioni Neto, o atentado terrorista e a necessidade de criação de normas mais rígidas de segurança nos aeroportos vai acabar com todo o trabalho da aviação civil de transformar o transporte aéreo num meio comum de locomoção.
"A aviação civil luta há muito tempo para fazer do transporte aéreo um meio de locomoção comum, como andar de carro, ônibus, trem ou bicicleta. Mas esse atentado acabou com tudo isso. Ninguém pega um carro e acha que poderá cair na mão de terroristas. Para viajar de trem, ninguém precisa fazer um check-in com três horas de antecedência", disse.
Segundo ele, o Departamento de Transporte Aéreo dos Estados Unidos passará a exigir check-in com três horas de antecedência para aumentar o grau de segurança dos aeroportos. No Brasil, o DAC (Departamento de Aviação Civil) e Infraero (administradora dos aeroportos brasileiros) estabeleceram hoje novas regras de seguranças para as companhias aéreas instaladas no país.
Entre as novas regras brasileiras está o fim do check-in remoto. A partir de agora, o check-in só poderá ser feito no aeroporto. Exemplo disso são os passageiros que faziam check-in em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, por exemplo, para embarcar no Galeão. Agora, esses passageiros terão de fazer o check-in no Galeão.
Segundo Barioni, as novas regras têm o objetivo não permitir que o Brasil se transforme numa rota de passagem para terroristas. "O Brasil tem risco zero de segurança. Nunca houve atentados por aqui. As regras ficaram mais rígidas para continuarmos a ter risco zero."
Na sua opinião, o atentado terrorista vai mudar o cenário da aviação civil mundial. "Todas as empresas terão de rever suas projeções."
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