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13/09/2001
-
17h48
ELAINE COTTA
da Folha Online
A disparada do dólar frente ao real registrada desde a última terça-feira terá pouca influência sobre a balança comercial na opinião da analista de investimento da Corretora Fator, Samantha Salvetti.
"A influência do câmbio sobre a balança será muito restrita'', afirma a analista. Salvetti destaca que o desaquecimento da economia mundial e a possibilidade dos EUA reduzirem o volume de suas importações depois dos eventos da última terça-feira são muito mais preocupantes que a alta do dólar
Os analistas do BBV acreditam que a paralisação dos aeroportos norte-americanos nos últimos dias poderá trazer um prejuízo, mesmo que pequenos, a setores como o de calçados e de frutas e produtos perecíveis.
"Essa situação deve ser normalizada tão logo os aeroportos sejam reabertos, mas algum prejuízo, ainda que pequeno, pode ser observado na balança comercial desse mês'', diz o BBV.
O setor de calçados é um dos que mais exporta para os EUA, que é o principal parceiro comercial do Brasil. Entre janeiro e julho deste ano, 24% das vendas externas do Brasil foram destinadas aos EUA, o que representou US$ 8,2 bilhões na nossa balança comercial.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Comércio fraco com os EUA preocupa mais que câmbio
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da Folha Online
A disparada do dólar frente ao real registrada desde a última terça-feira terá pouca influência sobre a balança comercial na opinião da analista de investimento da Corretora Fator, Samantha Salvetti.
"A influência do câmbio sobre a balança será muito restrita'', afirma a analista. Salvetti destaca que o desaquecimento da economia mundial e a possibilidade dos EUA reduzirem o volume de suas importações depois dos eventos da última terça-feira são muito mais preocupantes que a alta do dólar
Os analistas do BBV acreditam que a paralisação dos aeroportos norte-americanos nos últimos dias poderá trazer um prejuízo, mesmo que pequenos, a setores como o de calçados e de frutas e produtos perecíveis.
"Essa situação deve ser normalizada tão logo os aeroportos sejam reabertos, mas algum prejuízo, ainda que pequeno, pode ser observado na balança comercial desse mês'', diz o BBV.
O setor de calçados é um dos que mais exporta para os EUA, que é o principal parceiro comercial do Brasil. Entre janeiro e julho deste ano, 24% das vendas externas do Brasil foram destinadas aos EUA, o que representou US$ 8,2 bilhões na nossa balança comercial.
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