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15/09/2001
-
08h23
da Folha de S.Paulo
A China, país mais populoso do planeta, conseguiu ontem à noite um acordo informal para se tornar membro da OMC (Organização Mundial de Comércio), depois de 15 anos de difíceis negociações. Os termos do entendimento deverão ser conhecidos na segunda-feira.
Com a desaceleração da economia mundial, o acordo com a China era visto como uma grande oportunidade para estimular o comércio internacional. As conversas transcorreram na sede da organização, em Genebra (Suíça).
Os chineses, governados por uma ditadura comunista, têm uma política de restringir os investimentos ocidentais. Por outro lado, países ocidentais têm barreiras comerciais contra produtos chineses que seriam produzidos com trabalho escravo.
Inicialmente, havia se fixado como prazo final para os debates a quinta-feira, mas as conversas foram interrompidas durante dois dias por causa dos atentados em Washington e Nova York. O obstáculo final que havia era uma disputa entre EUA e União Européia sobre companhias de seguro.
O último país que se opunha à adesão chinesa era o México. Mas na quinta-feira os países chegaram a um acordo bilateral. Restava solucionar, então, apenas o entrave sobre as seguradoras. O impasse ocupa um parágrafo em um acordo de mais de mil páginas.
A seguradora norte-americana AIG (American International Group), que opera na China desde 1994, deseja garantias de que poderá continuar expandindo sua presença no país asiático sem ter a necessidade de se associar a empresas chinesas. Pelo acordo provisório, novas empresas de seguro que ingressem no mercado chinês devem ter pelo menos 50% do capital com origem no país. Mas as empresas européias que já estão associadas a chineses queriam que a AIG fosse submetida às mesmas regras que valerão para os outros.
"Espero que o grupo de trabalho exponha na segunda a recomendação aos ministros [dos países-membros], desencadeando assim o processo de adesão da China", afirmou ontem Mike Moore, diretor-geral da OMC. Segundo ele, o ingresso deverá ser ratificado no encontro da organização no Qatar, em novembro.
China fecha acordo para entrar na OMC
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A China, país mais populoso do planeta, conseguiu ontem à noite um acordo informal para se tornar membro da OMC (Organização Mundial de Comércio), depois de 15 anos de difíceis negociações. Os termos do entendimento deverão ser conhecidos na segunda-feira.
Com a desaceleração da economia mundial, o acordo com a China era visto como uma grande oportunidade para estimular o comércio internacional. As conversas transcorreram na sede da organização, em Genebra (Suíça).
Os chineses, governados por uma ditadura comunista, têm uma política de restringir os investimentos ocidentais. Por outro lado, países ocidentais têm barreiras comerciais contra produtos chineses que seriam produzidos com trabalho escravo.
Inicialmente, havia se fixado como prazo final para os debates a quinta-feira, mas as conversas foram interrompidas durante dois dias por causa dos atentados em Washington e Nova York. O obstáculo final que havia era uma disputa entre EUA e União Européia sobre companhias de seguro.
O último país que se opunha à adesão chinesa era o México. Mas na quinta-feira os países chegaram a um acordo bilateral. Restava solucionar, então, apenas o entrave sobre as seguradoras. O impasse ocupa um parágrafo em um acordo de mais de mil páginas.
A seguradora norte-americana AIG (American International Group), que opera na China desde 1994, deseja garantias de que poderá continuar expandindo sua presença no país asiático sem ter a necessidade de se associar a empresas chinesas. Pelo acordo provisório, novas empresas de seguro que ingressem no mercado chinês devem ter pelo menos 50% do capital com origem no país. Mas as empresas européias que já estão associadas a chineses queriam que a AIG fosse submetida às mesmas regras que valerão para os outros.
"Espero que o grupo de trabalho exponha na segunda a recomendação aos ministros [dos países-membros], desencadeando assim o processo de adesão da China", afirmou ontem Mike Moore, diretor-geral da OMC. Segundo ele, o ingresso deverá ser ratificado no encontro da organização no Qatar, em novembro.
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