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18/09/2001
-
08h41
GUILHERME BARROS
Editor do Painel S.A., da Folha de S.Paulo
O empresário gaúcho Ivoncy Ioschpe, 62, presidente do grupo Iochpe-Maxion, será o quarto presidente do Iedi (Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial). Ele sucede a Eugênio Staub, 59, presidente da Gradiente, que ficou à frente do instituto nos últimos quatro anos.
Antes de Staub, o Iedi foi presidido pelos empresários José Ermírio de Moraes Filho (Votorantim), primeiro a comandar o instituto e que morreu na semana passada, e Paulo Cunha, do grupo Ultra. Todos também ficaram quatro anos no comando da entidade.
O Iedi foi fundado há 12 anos para defender os interesses do empresariado nacional contra o processo acelerado de abertura da economia brasileira. Até hoje, o Iedi se constitui num dos maiores críticos ao fato de não existir no país uma política industrial que incentive a empresa nacional.
Ioschpe pretende dar continuidade a esse trabalho. Ele disse à Folha de S.Paulo que acha fundamental, agora, que o país se preocupe com uma política industrial para pelo menos conseguir obter superávit razoável na balança comercial. "Um superávit hoje é essencial para o país", disse.
Para Ioschpe, o próprio governo já começa a se conscientizar dessa necessidade, a partir de declarações que tem lido do ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral.
"O ministro Amaral já fala da necessidade de incluir o assunto na agenda do governo", afirmou Ioschpe. "Afinal, já houve a desvalorização cambial, e as exportações não se recuperaram."
O novo presidente do Iedi acha praticamente inevitável o Brasil também ser atingido pela recessão que ameaça o mundo depois do ataque terrorista aos EUA.
Segundo ele, nos últimos anos, quando não houve crises internacionais desse tamanho, o Brasil obteve resultados nada excepcionais na economia, ou "quase medíocres", de acordo com o empresário. "Não vejo como, agora, diante de uma crise desse tamanho, o país consiga um desempenho fantástico", afirmou.
A articulação do nome de Ioschpe foi feita por Staub. Nas últimas duas semanas, ele se comunicou com os 45 conselheiros do Iedi e todos aprovaram seu nome.
Hoje será publicada no "Diário Oficial" do Estado de São Paulo a ata de convocação da assembléia marcando as eleições no Iedi para daqui a 15 dias. Trata-se de uma mera formalidade, pois no Iedi não há disputa eleitoral.
Empresário gaúcho comandará o Iedi
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Editor do Painel S.A., da Folha de S.Paulo
O empresário gaúcho Ivoncy Ioschpe, 62, presidente do grupo Iochpe-Maxion, será o quarto presidente do Iedi (Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial). Ele sucede a Eugênio Staub, 59, presidente da Gradiente, que ficou à frente do instituto nos últimos quatro anos.
Antes de Staub, o Iedi foi presidido pelos empresários José Ermírio de Moraes Filho (Votorantim), primeiro a comandar o instituto e que morreu na semana passada, e Paulo Cunha, do grupo Ultra. Todos também ficaram quatro anos no comando da entidade.
O Iedi foi fundado há 12 anos para defender os interesses do empresariado nacional contra o processo acelerado de abertura da economia brasileira. Até hoje, o Iedi se constitui num dos maiores críticos ao fato de não existir no país uma política industrial que incentive a empresa nacional.
Ioschpe pretende dar continuidade a esse trabalho. Ele disse à Folha de S.Paulo que acha fundamental, agora, que o país se preocupe com uma política industrial para pelo menos conseguir obter superávit razoável na balança comercial. "Um superávit hoje é essencial para o país", disse.
Para Ioschpe, o próprio governo já começa a se conscientizar dessa necessidade, a partir de declarações que tem lido do ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral.
"O ministro Amaral já fala da necessidade de incluir o assunto na agenda do governo", afirmou Ioschpe. "Afinal, já houve a desvalorização cambial, e as exportações não se recuperaram."
O novo presidente do Iedi acha praticamente inevitável o Brasil também ser atingido pela recessão que ameaça o mundo depois do ataque terrorista aos EUA.
Segundo ele, nos últimos anos, quando não houve crises internacionais desse tamanho, o Brasil obteve resultados nada excepcionais na economia, ou "quase medíocres", de acordo com o empresário. "Não vejo como, agora, diante de uma crise desse tamanho, o país consiga um desempenho fantástico", afirmou.
A articulação do nome de Ioschpe foi feita por Staub. Nas últimas duas semanas, ele se comunicou com os 45 conselheiros do Iedi e todos aprovaram seu nome.
Hoje será publicada no "Diário Oficial" do Estado de São Paulo a ata de convocação da assembléia marcando as eleições no Iedi para daqui a 15 dias. Trata-se de uma mera formalidade, pois no Iedi não há disputa eleitoral.
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