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18/09/2001
-
09h15
da Folha de S.Paulo
Autoridades monetárias dos EUA, da Europa e do Japão deram início a investigações para rastrear indícios de que o saudita Osama bin Laden (ou pessoas ligadas a ele) tenha se aproveitado de especulação financeira no mercado de ações para bancar atividades terroristas.
Existe a suposição de que os terroristas, prevendo a ressonância no mercado financeiro dos ataques nos EUA, tenham vendido ações nas semanas anteriores aos atentados. Os investigadores vão analisar se houve movimentos anormais de compra e venda de ações, principalmente de empresas que foram mais abaladas.
As companhias aéreas e de seguro estão entre as mais afetadas. O preço das ações de empresas desses setores desabaram desde terça-feira passada. "Não acho que seria um exagero pensar que organizações terroristas estejam entre os especuladores dos mercados internacionais", afirmou o ministro italiano da Defesa, Antonio Martino.
O órgão da Alemanha que regula operações financeiras, o BaWe, confirmou que irá investigar as operações feitas no país nas últimas semanas. "Estamos fazendo uma averiguação que envolverá todos os tipos de ações", disse um porta-voz.
Para lucrar no mercado financeiro, os terroristas poderiam usar um mecanismo de especulação chamado pelos investidores de venda a descoberto (ou "short selling"). O especulador aposta que determinada ação irá cair e a vende, muitas vezes sem a possuir. Mais tarde, compra a ação por um preço menor.
De acordo com a rede britânica BBC, uma das companhias em que os técnicos devem focar a atenção é a seguradora alemã Munich Re, cujas ações desabaram 22% nos últimos dois meses. A Swiss Re, da Suíça, e a francesa Axa também desvalorizam.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Autoridades investigam atividades de Bin Laden em Bolsas
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Autoridades monetárias dos EUA, da Europa e do Japão deram início a investigações para rastrear indícios de que o saudita Osama bin Laden (ou pessoas ligadas a ele) tenha se aproveitado de especulação financeira no mercado de ações para bancar atividades terroristas.
Existe a suposição de que os terroristas, prevendo a ressonância no mercado financeiro dos ataques nos EUA, tenham vendido ações nas semanas anteriores aos atentados. Os investigadores vão analisar se houve movimentos anormais de compra e venda de ações, principalmente de empresas que foram mais abaladas.
As companhias aéreas e de seguro estão entre as mais afetadas. O preço das ações de empresas desses setores desabaram desde terça-feira passada. "Não acho que seria um exagero pensar que organizações terroristas estejam entre os especuladores dos mercados internacionais", afirmou o ministro italiano da Defesa, Antonio Martino.
O órgão da Alemanha que regula operações financeiras, o BaWe, confirmou que irá investigar as operações feitas no país nas últimas semanas. "Estamos fazendo uma averiguação que envolverá todos os tipos de ações", disse um porta-voz.
Para lucrar no mercado financeiro, os terroristas poderiam usar um mecanismo de especulação chamado pelos investidores de venda a descoberto (ou "short selling"). O especulador aposta que determinada ação irá cair e a vende, muitas vezes sem a possuir. Mais tarde, compra a ação por um preço menor.
De acordo com a rede britânica BBC, uma das companhias em que os técnicos devem focar a atenção é a seguradora alemã Munich Re, cujas ações desabaram 22% nos últimos dois meses. A Swiss Re, da Suíça, e a francesa Axa também desvalorizam.
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