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23/07/2007 - 18h25

Fabricantes iniciam teste com conversores para TV digital

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da Folha Online

As fabricantes de televisores já estão em fase de testes dos primeiros protótipos de conversores que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Sistema Brasileiro de TV Digital, de acordo com a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), que representa a indústria.

De acordo com a entidade, as indústrias participam dos grupos de trabalho do Fórum de TV Digital e quer que o novo modelo seja um sucesso de implementação.

"Temos uma relação de comprometimento com o consumidor, que vem sendo construída ao longo de vários anos, e conhecemos profundamente as suas demandas. Por isso sabemos que a qualidade, a confiabilidade e a segurança dos produtos --com garantia de assistência técnica, peças de reposição e orientações de uso-- são fundamentais para a satisfação dos consumidores", afirmou Lourival Kiçula, presidente da Eletros.

Para Kiçula, "seria ótimo poder oferecer conversores e televisores baratos desde o início, mas infelizmente, isso não será possível. O presidente disse que os conversores ficarão acima dos R$ 100 anunciados pelo governo.

Entre os motivos estão os requerimentos do sistema. Segundo Kiçula, o sistema brasileiro introduziu uma série de inovações tecnológicas, demandando componentes (semicondutores) específicos, que ainda não são produzidos em larga escala no mercado mundial. De acordo com ele, quando esses componentes começarem a serem produzidos em escala, os preços deverão começar a cair.

"Nossa expectativa é que isso ocorra num curto espaço de tempo, mas não nesse ano, obviamente", afirmou Kiçula.

Para ele, há exemplos de implementações que seguiram os mesmos passos como o telefone celular, DVDs e MP3 players, que tiveram os preços reduzidos até ficaram mais acessíveis. "Com a TV digital acontecerá o mesmo."

A Eletros informou ainda que há incertezas sobre os royalties envolvidos no sistema, que impactam os custos. A entidade também reclama que o pedido de desoneração tributária feito ao governo não obteve resposta. "Isso ajudaria muito na redução dos custos dos aparelhos, mas, infelizmente, até o momento, nada foi feito sobre isso", afirmou Kiçula, acrescentando que a produção no Pólo Industrial de Manaus é, em contrapartida, um fator que barateia o custo do produto.

A indústria assumiu o compromisso de lançar os primeiros produtos ainda esse ano, oito meses após a definição das especificações, quando o normal seria 15. "Esta é mais uma prova do compromisso da indústria com as metas estabelecidas", afirmou.

A entidade também se queixa da dificuldade em realizar os testes de campo de seus protótipos de forma adequada, pois só há uma emissora disponibilizando sinal de teste atualmente. "Isso é pouco. Seriam necessários mais canais para garantir a confiabilidade dos mesmos", afirmou Kiçula.

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