Publicidade
Publicidade
19/09/2001
-
17h49
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O Senado aprovou há pouco a Lei das S.A., projeto que se destina ao fortalecimento do mercado de ações e à proteção dos acionistas minoritários das sociedades anônimas.
O projeto vai agora para sanção presidencial e para publicação no Diário Oficial da União.
As Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Assuntos Sociais já haviam aprovado pareceres favoráveis à proposta original, sem alterar o texto, o que impedirá que a matéria retorne à Câmara.
Pela proposta aprovada pelos senadores, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) passará a atuar de fato como uma agência reguladora do mercado de capitais. Uma das principais alterações que entram em vigor é uma série de formas de proteção aos pequenos acionistas.
Uma delas, é o retorno do mecanismo de "tag-along'', que garante aos acionistas minoritários, no caso de venda do controle da empresa, um preço da sua ação, equivalente a 80% do preço negociado pelo acionista majoritário, mediante oferta pública.
No caso de fechamento do capital, os acionistas minoritários ficariam protegidos através de um artifício pelo qual 10% dos minoritários poderiam pedir revisão do "preço justo'' oferecido por suas ações. Além disso, a nova Lei das S.A. prevê a proporção, no capital social, entre as ações preferenciais (sem direito a voto) e ordinárias (com direito a voto) de 50% para cada tipo.
Ao mesmo tempo, fica exigida uma maior representatividade do capital social em ações com direito a voto, para que se possa obter o poder de mando na companhia. Esta nova regra só valerá para as empresas que abrirem seu capital a partir da entrada em vigor da nova legislação.
Outra mudança inclusa na nova lei é a previsão de novos crimes contra o mercado de capitais, como o crime de manipulação de mercado, o exercício irregular de cargo, profissão, atividade ou função e o uso indevido de informação privilegiada.
A votação havia sido adiada para amanhã, mas como não houve acordo para votação de mudanças no PPA (Plano Plurianual de Investimentos), a sessão do Congresso que iria apreciar essa matéria terminou por voltas das 14h, possibilitando a realização da sessão do Senado.
Lei das S.A. é aprovada no Senado e vai para sanção presidencial
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O Senado aprovou há pouco a Lei das S.A., projeto que se destina ao fortalecimento do mercado de ações e à proteção dos acionistas minoritários das sociedades anônimas.
O projeto vai agora para sanção presidencial e para publicação no Diário Oficial da União.
As Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Assuntos Sociais já haviam aprovado pareceres favoráveis à proposta original, sem alterar o texto, o que impedirá que a matéria retorne à Câmara.
Pela proposta aprovada pelos senadores, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) passará a atuar de fato como uma agência reguladora do mercado de capitais. Uma das principais alterações que entram em vigor é uma série de formas de proteção aos pequenos acionistas.
Uma delas, é o retorno do mecanismo de "tag-along'', que garante aos acionistas minoritários, no caso de venda do controle da empresa, um preço da sua ação, equivalente a 80% do preço negociado pelo acionista majoritário, mediante oferta pública.
No caso de fechamento do capital, os acionistas minoritários ficariam protegidos através de um artifício pelo qual 10% dos minoritários poderiam pedir revisão do "preço justo'' oferecido por suas ações. Além disso, a nova Lei das S.A. prevê a proporção, no capital social, entre as ações preferenciais (sem direito a voto) e ordinárias (com direito a voto) de 50% para cada tipo.
Ao mesmo tempo, fica exigida uma maior representatividade do capital social em ações com direito a voto, para que se possa obter o poder de mando na companhia. Esta nova regra só valerá para as empresas que abrirem seu capital a partir da entrada em vigor da nova legislação.
Outra mudança inclusa na nova lei é a previsão de novos crimes contra o mercado de capitais, como o crime de manipulação de mercado, o exercício irregular de cargo, profissão, atividade ou função e o uso indevido de informação privilegiada.
A votação havia sido adiada para amanhã, mas como não houve acordo para votação de mudanças no PPA (Plano Plurianual de Investimentos), a sessão do Congresso que iria apreciar essa matéria terminou por voltas das 14h, possibilitando a realização da sessão do Senado.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice