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31/07/2007 - 13h50

Brasil considera difícil ingresso do México no Mercosul

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da France Presse, em Buenos Aires

O Brasil considera difícil que o México ingresse como membro pleno do Mercosul devido à aliança comercial dos mexicanos com Estados Unidos e Canadá, disse Marco Aurélio Garcia, assessor do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em declarações concedidas nesta terça-feira ao jornal argentino "Clarín".

"Há um obstáculo técnico que trava a entrada do México como membro pleno do bloco", afirmou Marco Aurélio, assessor de Lula para questões internacionais, ao se referir ao Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, em inglês), assinado por Estados Unidos, México e Canadá.

"É isso que impede o México de ser parte decisória do Mercosul. Não se permite sua associação com Estados Unidos e Canadá", insistiu.

Durante o primeiro dia de uma visita ao México, o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, convidou na segunda-feira seu colega mexicano, Felipe Calderón, a entrar para o Mercosul.

"Nosso convite (para que o México integre o Mercosul) é permanente e acreditamos que a vontade do México também é permanente. Consideramos essencial a integração do México no Mercosul (...) e a ativa participação do México na construção de políticas regionais", disse Kirchner na segunda-feira.

O Mercosul é integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, como membros plenos, enquanto a Venezuela está em processo de adesão plena.

Para ser integrante pleno do Mercosul, o México deverá assinar um acordo de livre comércio com os outros países sócios e adotar as tarifas alfandegárias comuns do bloco, lembrou Garcia.

Segundo as regras internas do Mercosul, as nações integrantes são obrigadas a negociar com o bloco acordos comerciais antes de negociar com outros países.

Sobre as declarações de Kirchner estimulando o México a se aproximar do Mercosul, Garcia considerou que foram uma "manifestação de simpatia da qual nós (Brasil) compartilhamos".

"Creio que essa manifestação do presidente Kirchner vai em uma direção importante, que é recuperar a importância do México para a América latina", assegurou o assessor de Lula.

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