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21/09/2001
-
20h09
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
A decisão de hoje do Banco Central de aumentar o recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo de zero para 10% poderá impactar as taxas de juros cobradas do consumidor. Ao voltar a cobrar o recolhimento compulsório, o BC está enxugando a liquidez do mercado, ou seja, deixando menos recursos para as instituições financeiras operarem, o que torna o dinheiro mais caro.
A partir de agora, os bancos terão que deixar 10% de todos os depósitos a prazo recebidos em uma conta do BC em forma de títulos. Esses recursos não terão qualquer correção monetária.
O diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, disse que a medida equivale à retirada de R$ 10 bilhões do mercado.
O recurso do compulsório é uma forma de atuação da política monetária do BC. Em setembro de 1999, o recolhimento era de 20%, quando, em outubro daquele ano, o BC decidiu reduzir para zero. Essa foi uma das medidas do governo para estimular a queda do spread (diferença entre a taxa de captação do recurso e a cobrada do cliente) e do juro bancário.
Agora, o BC faz o movimento inverso. Não subiu a taxa de juro Selic na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), talvez temendo uma recessão, mas atuou para reduzir o fluxo do mercado, aplicando o compulsório. Isso deverá deixar mais caras as linhas de crédito ao consumidor.
Figueiredo não quis explicar se a medida tem como objetivo reduzir o poder dos investidores na compra de dólares.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Novo compulsório deve elevar juros para o consumidor
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A decisão de hoje do Banco Central de aumentar o recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo de zero para 10% poderá impactar as taxas de juros cobradas do consumidor. Ao voltar a cobrar o recolhimento compulsório, o BC está enxugando a liquidez do mercado, ou seja, deixando menos recursos para as instituições financeiras operarem, o que torna o dinheiro mais caro.
A partir de agora, os bancos terão que deixar 10% de todos os depósitos a prazo recebidos em uma conta do BC em forma de títulos. Esses recursos não terão qualquer correção monetária.
O diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, disse que a medida equivale à retirada de R$ 10 bilhões do mercado.
O recurso do compulsório é uma forma de atuação da política monetária do BC. Em setembro de 1999, o recolhimento era de 20%, quando, em outubro daquele ano, o BC decidiu reduzir para zero. Essa foi uma das medidas do governo para estimular a queda do spread (diferença entre a taxa de captação do recurso e a cobrada do cliente) e do juro bancário.
Agora, o BC faz o movimento inverso. Não subiu a taxa de juro Selic na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), talvez temendo uma recessão, mas atuou para reduzir o fluxo do mercado, aplicando o compulsório. Isso deverá deixar mais caras as linhas de crédito ao consumidor.
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