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24/09/2001 - 10h16

Há opções de obras de arte por menos de R$ 1.000

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da Folha de S.Paulo

Uma grande e constante preocupação dos investidores é a liquidez do mercado em que aplicam. No caso de arte, esse é um fator importante a ser considerado.

De acordo com Oscar Cruz, da galeria Thomas Cohn, "uma boa peça, de artista reconhecido, em uma galeria, não demora, normalmente, mais que 30 dias para ser vendida".

Na opinião de Telmo Porto, do Museu Brasileiro de Escultura, o mercado não é tão bom assim. Para ele, a obra tem de ser muito excepcional para ser vendida tão rápido, e há casos em que a pessoa pode demorar meses para vender uma peça.

De acordo com Cruz, é preciso começar com cerca de US$ 10 mil para poder diversificar um pouco o portfólio. Na opinião do colecionador Ladi Biezus e de Juliana Monacchesda, do Centro Cultural Itaú, não é necessário capital tão alto no início.

"Eu já comecei a formar meu portfólio. É claro que tenho que apostar em artistas muito novos, alguns ainda na faculdade, por causa do preço. Mas é isso mesmo que me faz acreditar que poderão valorizar muito ainda", diz Juliana. Ela afirma que não gastou mais de R$ 500.

Já Biezus disse que é possível encontrar opções de investimento nesse mercado por valores entre R$ 400 e R$ 1.000 que conservam boas perspectivas de valorização.

O risco de perder dinheiro, na opinião dos especialistas, é maior no caso dos investimentos menores. De acordo com João Carlos Lopes, "quanto mais dinheiro você tiver, maiores serão suas chances de lucro e mais rápidos serão os resultados". O perigo, segundo ele, é tomar gosto pela coisa.
 

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