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07/08/2007 - 12h40

Com Vivo, lucro da Portugal Telecom sobe 6,9% no semestre

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da Lusa, em Lisboa

O lucro líquido da Portugal Telecom (PT), que divide o controle acionário da Vivo com a espanhola Telefónica, subiu 6,9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2006, passando para 429,1 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão). Os bons resultados da tele brasileira tiveram impacto no desempenho positivo da controladora lusa.

O balanço foi anunciado pela Portugal Telecom, em comunicado enviado nesta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), órgão regulador do mercado português, antes da abertura do mercado, e superou as expectativas dos analistas.

O aumento do lucro líquido "deveu-se essencialmente à melhoria do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e dos ganhos financeiros, que compensaram o aumento dos custos de reestruturação e menores provisões para impostos sobre lucros em 2006", informou a empresa, na nota enviada à CMVM.

Os ganhos extraordinários em operações financeiras tiveram um impacto positivo de 127 milhões de euros (R$ 335 milhões) nas contas da PT e correspondem principalmente à liquidação financeira de contratos de equity swap (índice de ações com retorno total) relacionados com a PT Multimédia (77,4 milhões de euros ou R$ 204,2 milhões) e com o programa de recompra de ações próprias (31 milhões de euros ou R$ 81,8 milhões), além da venda da participação no Banco Espírito Santo (36 milhões de euros ou R$ 94,9 milhões).

Participação da Vivo

O lucro bruto operacional (Ebitda) cresceu 15,2%, para 1,1 bilhão de euros (R$ 3 bilhões), com a margem de Ebitda situada em 38,8% (mais 3,3 pontos percentuais). Segundo a PT, o crescimento se deve principalmente à participação da Vivo, com 274,7 milhões de euros (R$ 724,4 milhões), uma elevação de 39%, e da TMN (operadora local de telefonia móvel da PT), com 327,4 milhões de euros (R$ 863,3 milhões), 2,7% a mais.

Em relação à telefonia fixa, embora as receitas tenham mantido a tendência de queda, o resultado operacional bruto, de 506 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão), 3,9% a mais, foi beneficiado pelos ganhos relacionados à redução das responsabilidades previdenciárias, que tiveram um impacto positivo de 36,2 milhões de euros (R$ 94,7 milhões).

Também contribuiu para o Ebitda positivo da PT a namibiana MTC, de 30 milhões de euros (R$ 78,5 milhões).

Os lucros operacionais consolidados cresceram 5,4%, para 2,96 bilhões de euros (R$ 7,7 bilhões), graças ao aumento do volume de negócios da TMN e da Vivo, que ajudaram a compensar a desvalorização na telefonia fixa, de 5,7%, para 993 milhões de euros (R$ 2,4 bilhões).

As receitas da TMN subiram 1,1%, para 728,1 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão), apesar do impacto negativo de 12 milhões de euros (R$ 31,4 milhões), decorrente da redução das tarifas de ligação.

Na Vivo, destaque para o crescimento de 12,4% das receitas, que somaram 1,1 bilhão de euros (R$ 3 bilhões).

Os custos de reestruturação aumentaram mais de 237%, para 84,4 milhões de euros (R$ 221 milhões), no primeiro semestre, o que representa uma redução de 253 trabalhadores, mas os custos operacionais permaneceram praticamente inalterados nos 1,8 bilhão de euros (R$ 4,7 bilhões).

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