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25/09/2001
-
17h11
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
O Banco Central precisou novamente hoje tomar as rédeas das negociações no câmbio. Por conta do pessimismo em torno do resultado do índice de confiança do consumidor norte-americano, o dólar comercial subiu e obrigou o BC a intervir novamente.
Assim como ontem, a autoridade monetária venceu a queda-de-braço e conseguiu conter a pressão no câmbio. A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,18%, a R$ 2,714 na compra e R$ 2,716 na venda.
Os Estados Unidos divulgaram hoje que a confiança do consumidor norte-americano despencou 14,56% em setembro. Isso refletiu que o indicador, muito esperado pelo mercado, conseguiu captar o efeito dos atentados terroristas do dia 11.
Imediatamente após o conhecimento desse índice pelo mercado, o dólar no Brasil, que havia começado o dia em baixa, iniciou tendência de alta. O BC, disposto a não dar trégua às especulações no câmbio, leiloou mais um lote de papéis cambiais.
O BC vendeu R$ 500 milhões em papéis cambiais e pagou juros baixos na operação. A taxa máxima foi de 8,40%. Para se ter uma idéia, ontem, com o dólar em baixa, o BC pagou juro máximo de 10,75%, quando também realizou leilão de papéis.
Esses papéis, denominados NBC-E (Notas do Banco Central - Série Especial), garantem "hedge" (proteção) ao mercado, pois além de pagar juros na data de resgate são corrigidos pela variação cambial.
Durante os negócios desta terça-feira, o dólar foi negociado entre as cotações mínima de R$ 2,697, em queda de 0,88%, e máxima de R$ 2,740, em alta de 0,69%.
Saiba por que o dólar sobe
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Confiança do consumidor cai nos EUA e BC intervém para segurar dólar
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O Banco Central precisou novamente hoje tomar as rédeas das negociações no câmbio. Por conta do pessimismo em torno do resultado do índice de confiança do consumidor norte-americano, o dólar comercial subiu e obrigou o BC a intervir novamente.
Assim como ontem, a autoridade monetária venceu a queda-de-braço e conseguiu conter a pressão no câmbio. A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,18%, a R$ 2,714 na compra e R$ 2,716 na venda.
Os Estados Unidos divulgaram hoje que a confiança do consumidor norte-americano despencou 14,56% em setembro. Isso refletiu que o indicador, muito esperado pelo mercado, conseguiu captar o efeito dos atentados terroristas do dia 11.
Imediatamente após o conhecimento desse índice pelo mercado, o dólar no Brasil, que havia começado o dia em baixa, iniciou tendência de alta. O BC, disposto a não dar trégua às especulações no câmbio, leiloou mais um lote de papéis cambiais.
O BC vendeu R$ 500 milhões em papéis cambiais e pagou juros baixos na operação. A taxa máxima foi de 8,40%. Para se ter uma idéia, ontem, com o dólar em baixa, o BC pagou juro máximo de 10,75%, quando também realizou leilão de papéis.
Esses papéis, denominados NBC-E (Notas do Banco Central - Série Especial), garantem "hedge" (proteção) ao mercado, pois além de pagar juros na data de resgate são corrigidos pela variação cambial.
Durante os negócios desta terça-feira, o dólar foi negociado entre as cotações mínima de R$ 2,697, em queda de 0,88%, e máxima de R$ 2,740, em alta de 0,69%.
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